Vacina da Janssen tem vantagem de ser aplicada em dose única
Divulgação/J&JA Johnson & Johnson disse nesta sexta-feira (19) que encaminhou dados à OMS (Organização Mundial da Saúde) pedindo a inclusão de sua vacina contra covid-19 em uma lista de uso emergencial, o que permitiria um acesso mais amplo à vacina de dose única.
A J&J disse que a inclusão em uma lista de uso emergencial é um pré-requisito para o suprimento de vacinas para o Covax, programa de vacinas coliderado pela OMS que almeja entregar doses a países pobres e de renda média.
A vacina da J&J — fabricada pela Janssen, braço farmacêutico da companhia — é administrada em uma única dose e pode ser armazenada à temperatura de geladeiras normais, uma grande vantagem competitiva em países com uma infraestrutura de saúde relativamente mais fraca.
A vacina está sendo analisada pela FDA (Agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos), e uma comissão de especialistas desta entidade deve debater a autorização de uso emergencial da vacina na semana que vem.
Ela está sendo distribuída na África do Sul, sua primeira utilização fora de um grande teste clínico.
No mês passado, a J&J disse que a vacina se mostrou 66% eficaz na prevenção de covid-19 em um grande teste global de estágio avançado com múltiplas variantes do coronavírus.
O nível de proteção variou: 72% nos EUA, 66% na América Latina e 57% na África do Sul.
A empresa disse que os dados entregues à OMS incluem resultados do teste de estágio avançado.
Em dezembro, a J&J fechou um acordo de apoio ao Covax.
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