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Covid-19: o que se sabe sobre as vacinas Covaxin e Sputnik V

A Anvisa autorizou a importação dos dois imunizantes, mas a aplicação ocorrerá em um número reduzido de pessoas

Saúde|Do R7

A aplicação da Sputnik V, até o momento, será restrita a alguns estados do Nordeste
A aplicação da Sputnik V, até o momento, será restrita a alguns estados do Nordeste A aplicação da Sputnik V, até o momento, será restrita a alguns estados do Nordeste

Com a autorização de importação concedida pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), as vacinas Sputnik V e Covaxin também passam a ter liberação para uso, mas serão aplicadas de forma controlada em um número reduzido de pessoas e não integram a lista de imunizantes autorizados para uso emergencial. 

As áreas técnicas da Anvisa fizeram ressalvas relacionadas à autorização de importação e ressaltaram que as vacinas não possuem avaliação da agência quanto à qualidade, eficácia e segurança.

Com os dois imunizantes, o Brasil passa a ter seis vacinas já adquiridas (CoronaVac, vacina da AstraZeneca, da Pfizer e da Janssen), o que permitirá ampliar a vacinação no país. 

O Vacinômetro do R7 mostra que mais de 53 milhões de brasileiros receberam a primeira dose contra a covid-19 no Brasil, o que corresponde a 25% da população, sendo que mais de 23 milhões já receberam a segunda dose, o que equivale a 11%, e estão completamente imunizadas, até sexta-feira (11).

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Saiba mais sobre cada imunizante:

Covaxin

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- Situação: autorização de importação em caráter emergencial concedida pela Anvisa

- Doses disponíveis: O Ministério da Saúde tem um acordo de 20 milhões de doses, mas a Anvisa só autorizou a importação de 4 milhões e a aplicação deve ocorrer de forma controlada

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- Número de doses: aplicação em duas doses, com um intervalo de quatro semanas

- Fabricante: laboratório indiano Bharat Biotech. No Brasil é representada pela Precisa Medicamentos, importadora e distribuidora de medicamentos

- País de origem: Índia

- Tecnologia: vírus inativado, na qual o vírus não consegue se replicar, mas sua presença no organismo faz com que o sistema imunológico reaja. Considerada uma vacina tradicional

- Eficácia: 78% de eficácia geral e 100% de eficácia para evitar casos graves da doença, segundo os resultados dos testes realizados pelo laboratório indiano

- Proteção contra variantes: a vacina é eficaz para neutralizar a variante Alfa (do Reino Unido). O laboratório Bharat Biotech afirma que o imunizante também tem eficácia contra “outras cepas heterólogas”, mas não especifica quais

Sputnik V

- Situação: autorização de importação em caráter emergencial concedida pela Anvisa

- Doses disponíveis: o Ministério da Saúde pretende comprar 10 milhões de doses, já alguns estados do Nordeste têm pré-contratos para aquisição de 65 milhões de doses. A liberação de importação diz respeito às solicitações de apenas alguns estados, os quais também terão que atender a um limite de importação definido pela Anvisa: a Bahia poderá importar 300 mil doses, Maranhão, 141 mil, Sergipe, 46 mil, Ceará, 183 mil, Pernambuco, 192 mil e Piauí, 166 mil

- Número de doses: duas doses, com intervalo de 21 dias

- Fabricante: Instituto Gamaleya, em Moscou, representada no Brasil pela farmacêutica União Química, em São Paulo

- País de origem: Rússia

- Tecnologia usada: utiliza adenovírus humano, que causa infecções virais respiratórias agudas, modificado em laboratório para transportar a proteína S do coronavírus ao organismo, induzindo uma resposta imunológica à covid-19

- Eficácia: 94,3% em testes recentes realizados no Bahrein, no Oriente Médio, segundo o Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF), que comercializa a vacina

- Proteção contra variantes: é eficaz contra a cepa brasileira e a britânica, segundo o fabricante

Entenda a restrição de uso dessa vacinas:

- As vacinas não deverão ser utilizadas por pessoas com hipersensibilidade a qualquer dos componentes da fórmula; por grávidas, lactentes menores de 18 anos, mulheres em idade fértil que desejam engravidar nos próximos 12 meses; por pessoas com enfermidades graves ou não controladas (cardiovascular, respiratória, gastrointestinal, neurológica, insuficiência hepática, insuficiência renal, patologias endócrinas) e antecedentes de anafilaxia.

- Não poderão receber essas vacinas pessoas que tenham recebido outra vacina contra a covid-19; que tiveram febre, HIV, hepatite B ou C; que tenham se vacinado nas 4 semanas anteriores; tenham recebido imunoglobulinas ou hemoderivados três meses antes; tenham recebido tratamentos com imunossupressores citotóxicos, quimioterapia ou radiação 36 meses; tenham recebido terapias com biológicos incluindo anticorpos anticitocinas e outros anticorpos.

Além disso, os estados deverão suspender a importação, distribuição e uso das vacinas, caso a Anvisa e a OMS (Organização Mundial da Saúde) reprovem o uso emergencial desses imunizantes.

Acompanhe o Vacinômetro em tempo real:

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