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Crises de rinite alérgica podem aumentar na primavera

Especialista explica que pólen das flores favorece a irritação da mucosa nasal

Saúde|Do R7*

Espirro é um dos sintomas da rinite alérgica
Espirro é um dos sintomas da rinite alérgica Espirro é um dos sintomas da rinite alérgica

A primavera começou e, com a mudança de estação, muitas doenças podem surgir, principalmente as alérgicas, como a rinite. O aumento da polinização das flores pode provocar espirros, produção de muco, congestão nasal e coceira no nariz, explica o otorrinolaringologista Ricardo Landini Lutaif Dolci.

— O pólen, o vírus, poeira, ácaros, pêlos de gatos, cachorros, tudo isso pode ocasionar a crise alérgica. Esses são apenas os tipos de alérgenos mais comuns, e o desenvolvimento do quadro varia para cada indivíduo. Na primavera, isso acontece devido a maior quantidade de flores, elas ficam mais exuberante e aumentam a quantidade de pólen e em alguns pacientes que entram em contato com esse alérgeno e desencadeiam a rinite alérgica.

O especialista explica que a rinite alérgica é um processo de inflamação crônica das mucosas que temos dentro do nariz. E. quando somos expostos a algum alérgeno. — substâncias presentes no ar — isso desencadeia uma reação exagerada.

De acordo com o otorrinolaringologista, o quadro de rinite alérgica pode se agravar em asmáticos.

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— Como a mucosa do nariz e do pulmão é a mesma. Então, é muito que em pacientes que já têm asma pré-existente piorar quando entra em contato com algum alérgeno, porque ele fica com a mucosa do nariz mais inflamada. Muitas vezes, o paciente tenta tratar a asma e não melhora.

Os principais sintomas da rinite são espirro, secreção nasal e coceira, porém, após alguns dias, o quadro pode evoluir para de sinusite, explica o otorrinolaringologista.

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— Se a pessoa passa vários dicas com rinite alérgica, ela pode ter obstrução nasal — e passa a respirar apenas pela boca —, cefaleia na região dos seios da face, que causa uma sensação de peso, e rino sinusite aguda.

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico é clínico, feito a partir das queixas do paciente, mas o médico explica que pode ser feito com um exame mais detalhado.

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— Nós temos um exame que chama nasofibroscopia. Nós passamos uma câmera pelo nariz que ajuda a saber o diagnóstico, quando estamos em dúvida se o paciente está com um quadro de sinusite ou se ainda é só um quadro de rinite alérgica. Com esse exame, nós conseguimos diferenciar [as duas doenças], mas o diagnóstico é basicamente clinico.

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O otorrinolaringologista ressalta que o tratamento da rinite alérgica é feito por meio de medicamentos, pela redução da exposição aos alérgenos e, nos casos mais graves, com vacinas.

— O tratamento geralmente é feito com um anti-histamínico, que é um antialérgico, com medicamentos tópicos e lavagem nasal com soro fisiológico 0,9%. O paciente com quadro alérgico muito intenso e que, mesmo fazendo o tratamento não melhora, nós fazemos uma imunoterapia, um tratamento com vacinas.

Prevenção

Dolci ensina algumas formas de se prevenir as crises, mesmo para quem não sobre com rinite alérgica.

— Em capitais que são muito poluídas, como São Paulo, o ar está muito seco e é extremamente importante que todo mundo faça a lavagem nasal com soro fisiológico. É uma prevenção simples, barata e eficaz. E claro, evitar o contato com os alérgenos. Não adianta nada o paciente ter uma alergia a produtos de limpeza, a ácaros, a poeira, e ficar em contato. Ele não vai melhorar nunca.

* Raquel Gamba, estagiária do R7

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