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Duas adolescentes que passaram mal após tomarem a vacina contra o HPV recebem alta de hospital

No entanto, Natália Barbosa, que ficou com as pernas paralisadas, continua internada

Saúde|Do R7

Natália Barbosa ficou com as pernas paralisadas e segue internada
Natália Barbosa ficou com as pernas paralisadas e segue internada Natália Barbosa ficou com as pernas paralisadas e segue internada

As jovens Luana Barros e Mariana Freitas, que passaram mal após tomarem a segunda dose da vacina contra o HPV (papiloma vírus humano) na semana passada, receberam alta do hospital, em Bertioga, litoral de São Paulo, nesta quarta-feira (10), segundo a Secretaria Estadual de Saúde. A adolescente Natália Barbosa, 13 anos, que ficou com as pernas paralisadas continua sob cuidados médicos.

A secretaria está acompanhando de perto os casos das jovens e já descartou qualquer problema com o lote de vacinas utilizado em Bertioga. De acordo com a responsável pelo setor de Imunizações da secretaria, Helena Sato, a vacinação contra o HPV vai continuar em todo o Estado.

— Casos como os dessas meninas são muito raros, mas não se atribuem a vacina. Esses sintomas podem acontecer, principalmente em meninas na adolescência, porque elas ficam ansiosas por tomarem medicações injetáveis, chamamos isso de ansiedade pós-imunização.

Dor, inchaço e vermelhidão são as reações mais comuns da vacina contra o HPV

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Helena enfatiza que não há nenhuma associação dos sintomas apresentados pelas adolescentes de Bertioga com a aplicação da vacina, uma vez que, o mesmo lote composto por 320 mil doses, vem sendo aplicado desde o início do mês em estudantes de todo o Estado de São Paulo.

— Continuaremos a vacinação normalmente. Temos que enfatizar que essa vacina é segura e muito importante para todas as mulheres, já que previne o câncer do colo do útero, doença que, segundo o Instituto Nacional do Câncer, mata cerca de 25 mil mulheres por ano.

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O caso

Onze adolescentes de uma escola pública de Bertiogase queixaram de reação à segunda dose da vacina contra o papilomavírus (HPV), aplicada na última quinta-feira (4), em um grupo de estudantes. Logo após a aplicação, as meninas deram entrada no pronto-socorro de Bertioga com queixas de dor de cabeça e dificuldades para caminhar, já que não sentiam as pernas. Oito estudantes tiveram alta no mesmo dia, mas três continuavam com os sintomas, sendo transferidas primeiramente para o Hospital Santo Amaro, em Guarujá, e depois para o Guilherme Álvaro, que é uma unidade estadual, considerada de referência para a região.

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