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Estudo aponta melhora na saúde cardiovascular dos paulistas com mais de 30 anos

Pesquisa analisou mortes por doenças do coração de 2003 a 2005 e de 2013 a 2015

Saúde|Agência Brasil

Saúde cardiovascular da população paulista maior de 30 anos de idade tem melhorado, diz estudo
Saúde cardiovascular da população paulista maior de 30 anos de idade tem melhorado, diz estudo Saúde cardiovascular da população paulista maior de 30 anos de idade tem melhorado, diz estudo

A saúde cardiovascular da população paulista maior de 30 anos de idade tem melhorado, aponta estudo divulgado durante o 38º Congresso da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp).

O estudo comparou dados acumulados de fontes oficiais sobre mortes causadas por doenças cardiovasculares nos períodos de 2003 a 2005 e de 2013 a 2015.

No primeiro período pesquisado, o coeficiente de mortalidade total por doenças cardiovasculares no estado de São Paulo foi de 445,51 por 100 mil habitantes, ante 406,86, dez anos depois. Os dados indicam redução de 8,68% na mortalidade. Entre os homens (9,45%), a queda foi maior do que entra as mulheres (7,81%).

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“O objetivo do trabalho, inédito no Brasil, é subsidiar a Socesp na formulação de sugestões de políticas públicas de saúde, a serem encaminhadas às autoridades municipais e estaduais”, disse o presidente da Socesp, Ibraim Masciarelli Pinto.

Dentre as doenças cardiovasculares, as isquêmicas, como infarto e angina, tiveram redução de 8,52% na mortalidade, passando de 153,46 por 100 mil habitantes para 140,39. Segundo o estudo, a redução foi menor na população masculina (7,76%) do que na feminina (9,43%).

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Em relação aos problemas cerebrovasculares — conhecidos como derrames —, a mortalidade teve uma redução de 16,13%, caindo do coeficiente de 127,78 por 100 mil habitantes para 107,17. A queda foi mais significativa na população masculina (17,68%) do que na feminina (14,51%). Já a mortalidade decorrente de insuficiência cardíaca passou de 83,57 por 100 mil habitantes em 2003/2005, para 73,80 em 2013/2015, com redução de 11,69% (10,56% entre os homens e 12,71% entre as mulheres).

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“No entanto, esse resultado, fruto de ações corretas, poderia ser mais expressivo se fossem adotadas medidas mais abrangentes e eficazes de conscientização da sociedade sobre prevenção, o que implica o combate às causas e fatores de risco, como obesidade, tabagismo, consumo inadequado de bebidas alcoólicas, vida sedentária, hábitos alimentares equivocados, hipertensão e diabetes”, disse Ibraim Masciarelli Pinto.

O Congresso da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo começou na quinta-feira (15) e termina neste sábado (17), no Transamerica Expo Center, zona sul da capital paulista.

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