-
Agência europeia alerta para o surgimento de novas variantes do coronavírus
-
Inverno boreal do hemisfério norte pode ser responsável por nova onda de contágio
-
União Europeia já planeja nova companha de doses de reforço
-
Vacinas atuais protegerão contra as formas graves da doença
Inverno do hemisfério norte pode desencadear novas variantes do coronavírus
NIAID (Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas)A EMA (Agência Europeia de Medicamentos) alertou nesta sexta-feira (2) que novas variantes do coronavírus podem aparecer nesse inverno boreal – como é chamada a estação no hemisfério norte –, mas ressaltou que as vacinas protegerão a população contra as formas graves da doença.
Diante da perspectiva de uma nova onda de contágios antes do final do ano, a União Europeia se prepara para lançar uma campanha de doses de reforço da vacina contra a Covid-19.
Esta campanha será realizada com vacinas adaptadas – que a EMA aprovou na quinta-feira – para a variante Ômicron e com aquelas desenvolvidas contra a primeira cepa do vírus, que apareceu pela primeira vez na China em 2019, detalhou a EMA.
Mas as pessoas "não devem esperar por uma vacina específica", declarou o chefe da estratégia de vacinação da entidade, Marco Cavaleri.
"Pode haver uma nova variante emergente que não podemos prever hoje", acrescentou.
A EMA aprovou na quinta-feira as vacinas da Pfizer/BioNTech e da Moderna contra a subvariante Ômicron BA.1.
Em meados de setembro, espera-se também a aprovação de uma nova vacina da Pfizer contra as subvariantes BA.4 e BA.5 da Ômicron.
Essas vacinas adaptadas à ômicron seriam reservadas principalmente para as pessoas mais vulneráveis, como idosos, gestantes e trabalhadores do setor de saúde, ressaltou Cavaleri.
Por outro lado, não está "excluído" que novas variantes mais próximas das subvariantes anteriores da Ômicron surjam neste inverno, disse a instituição.
Veja cobra usada em estudo para evitar reprodução do coronavírus