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Após cirurgia no crânio, menina fica traumatizada e não deixa ninguém encostar na sua cabeça

Charlie, de um ano e meio, grita desesperada sempre que alguém se aproxima para tocá-la

Saúde|Do R7

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Como qualquer criança, a pequena Charlie adora carinho. O único problema é quando alguém decide fazer cafuné ou passar a mão em seu cabelo ou rosto – devido a uma traumática cirurgia que partiu seu crânio ao meio quando ainda era um bebê, a menina tem pânico de que qualquer pessoa encoste em sua cabeça Menina com cabeça 4 vezes maior que o normal ganha novo crânio feito com impressora 3D
A mãe da menina, Jenna Stokoe, conta que a filha passou pela operação quando tinha pouco mais de um ano. O procedimento durou seis horas, e tinha como objetivo remoldar a cabeça de Charlie, que nasceu, segundo Jenna, com o crânio “no formato de um capacete” por causa de uma anomalia craniofacial chamada cranioestenose. Os médicos precisaram cortar a cabeça de Charlie de orelha a orelha, quebrando e reconstruindo a parte frontal do crânio
Jenna conta que o simples fato de ouvir os detalhes da cirurgia a deixaram apavorada, já que Charlie era muito pequena à época. — Ela é uma garotinha muito forte, mas, desde a operação, ela grita se qualquer pessoa toca sua cabeça. Ela também tem medo de pessoas vestidas de azul, porque associa aos uniformes dos médicos e enfermeiros. Outro dia, um limpador de janela apareceu usando uma camiseta azul, e Charlie começou a gritar
A cranioestenose é uma fusão prematura das diferentes partes do crânio, impedindo-as de crescer, fazendo com que a cabeça fique deformada. No caso de Charlie, os médicos ainda não sabem o que causou o problema. A menina inglesa nasceu seis semanas antes do prazo, em fevereiro de 2014, porque estava ficando grande demais para a barriga de Jenna. Depois da cesárea, ela permaneceu três semanas na UTI neonatal. Por causa do formato de sua cabeça, os médicos fizeram exames para verificar se ela não tinha sofrido qualquer tipo de dano neurológico. O diagnóstico da má-formação veio em junho de 2014. A cirurgia, por sua vez, aconteceu em maio passado, e a família pode retornar para casa seis dias depois
Os pais de Charlie esperam que o pânico da menina de que alguém encoste na sua cabeça passe com o tempo. — Estamos no verão aqui, e ela não me deixa nem colocar um chapéu. Acredito que ela vá se acostumar com o toque à medida em que for se recuperando cada vez mais. Os médicos disseram que vai levar cerca de um ano para que tudo se cicatrize, mas já parece que a cirurgia foi um sucesso. Ela é muito querida. Já passou por tantas coisas, tão nova, mas está sempre se esforçando para ficar bem. Aliás, quando ela acordou da operação, com os olhinhos ainda inchados, ela se sentou e começou a comer um chocolate   Confira o R7 Play e assista à programação da Record na íntegra

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Como qualquer criança, a pequena Charlie adora carinho. O único problema é quando alguém decide fazer cafuné ou passar a mão em seu cabelo ou rosto – devido a uma traumática cirurgia que partiu seu crânio ao meio quando ainda era um bebê, a menina tem pânico de que qualquer pessoa encoste em sua cabeça Menina com cabeça 4 vezes maior que o normal ganha novo crânio feito com impressora 3D
A mãe da menina, Jenna Stokoe, conta que a filha passou pela operação quando tinha pouco mais de um ano. O procedimento durou seis horas, e tinha como objetivo remoldar a cabeça de Charlie, que nasceu, segundo Jenna, com o crânio “no formato de um capacete” por causa de uma anomalia craniofacial chamada cranioestenose. Os médicos precisaram cortar a cabeça de Charlie de orelha a orelha, quebrando e reconstruindo a parte frontal do crânio
Jenna conta que o simples fato de ouvir os detalhes da cirurgia a deixaram apavorada, já que Charlie era muito pequena à época. — Ela é uma garotinha muito forte, mas, desde a operação, ela grita se qualquer pessoa toca sua cabeça. Ela também tem medo de pessoas vestidas de azul, porque associa aos uniformes dos médicos e enfermeiros. Outro dia, um limpador de janela apareceu usando uma camiseta azul, e Charlie começou a gritar
A cranioestenose é uma fusão prematura das diferentes partes do crânio, impedindo-as de crescer, fazendo com que a cabeça fique deformada. No caso de Charlie, os médicos ainda não sabem o que causou o problema. A menina inglesa nasceu seis semanas antes do prazo, em fevereiro de 2014, porque estava ficando grande demais para a barriga de Jenna. Depois da cesárea, ela permaneceu três semanas na UTI neonatal. Por causa do formato de sua cabeça, os médicos fizeram exames para verificar se ela não tinha sofrido qualquer tipo de dano neurológico. O diagnóstico da má-formação veio em junho de 2014. A cirurgia, por sua vez, aconteceu em maio passado, e a família pode retornar para casa seis dias depois
Os pais de Charlie esperam que o pânico da menina de que alguém encoste na sua cabeça passe com o tempo. — Estamos no verão aqui, e ela não me deixa nem colocar um chapéu. Acredito que ela vá se acostumar com o toque à medida em que for se recuperando cada vez mais. Os médicos disseram que vai levar cerca de um ano para que tudo se cicatrize, mas já parece que a cirurgia foi um sucesso. Ela é muito querida. Já passou por tantas coisas, tão nova, mas está sempre se esforçando para ficar bem. Aliás, quando ela acordou da operação, com os olhinhos ainda inchados, ela se sentou e começou a comer um chocolate   Confira o R7 Play e assista à programação da Record na íntegra

Como qualquer criança, a pequena Charlie adora carinho. O único problema é quando alguém decide fazer cafuné ou passar a mão em seu cabelo ou rosto – devido a uma traumática cirurgia que partiu seu crânio ao meio quando ainda era um bebê, a menina tem pânico de que qualquer pessoa encoste em sua cabeça Menina com cabeça 4 vezes maior que o normal ganha novo crânio feito com impressora 3D

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