Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Com medo, familiares renegam coveiros do ebola na África

Jovens são treinados pelo Médicos Sem Fronteiras para realizar a remoção dos corpos

Saúde|Do R7

Publicidade
Em Serra Leoa, centro da epidemia de ebola, um grupo de jovens é pago para buscar e enterrar os corpos das vítimas do vírus. Segundo vídeo publicado pelo The New York Times, o medo que tomou a África Ocidental fez com que eles fossem excluídos da sociedade e que suas famílias os renegassem. Segundo os jovens, a aflição da família é ser contaminada pelo vírus
Recebendo R$ 15 por dia, os jovens enfrentam a desconfiança e pressão dos moradores, que querem enterrar seus familiares de acordo com as tradições Momentos de horror: com suspeita de ebola a bordo, passageiros ficam presos em avião
Os voluntários são, em sua maioria, ex-estudantes e são treinados pela organização Médicos Sem Fronteiras para atender aos casos. Eles utilizam roupas e equipamentos especializados para evitar o contato direto com a secreção dos mortos Homens desinfetam mulher morta com suspeita de ebola na Libéria
Em visita à Libéria, o oficial de saúde americano, Tom Frieden alertou que os esforços ainda não estão sendo suficientes para contar a disseminação do ebola. Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), a doença já vitimou mais de 1.400 pessoas na África Ocidental
De acordo com informações do Daily Mail, Frienden fez questão de alertar a todos que a doença não está perto de ser controlada, mas prometeu que especialistas continuariam a tentar “travar” a propagação da infecção
Em reunião com o presidente da Libéria, Ellen Sirleaf, Frieden afirmou que saber como ocorre a propagação do vírus está sendo essencial para tentar conter a doença.  ― Sabemos como o ebola se espalha, mas a doença ainda está à nossa frente, não temos controle
― Temos todos os meios para impedir a propagação da doença, mas ela requer atenção a todos os detalhes, o que dificulta muito a ação
Ainda com medo da doença, moradores fazem de tudo para não entrar em contato com os corpos das vítimas. Na última semana, um grupo de pessoas foi flagrado embrulhando e arrastando o corpo de um liberiano para as ruas
Autoridades decretaram que todos os mortos devem ser recolhidos e cremados por trabalhadores de saúde do governo. Como não existe tratamento para a doença, os profissionais de saúde se concentram em isolar os doentes
De acordo com a OMS, cerca de 240 profissionais da saúde já se infectaram com o vírus. A agência atribuiu o alto número de infecções entre os agentes a uma escassez de equipamentos de proteção, ao uso inadequado de tais equipamentos e a falta de pessoal para tratar o enorme afluxo de pacientes

1 / 10

Em Serra Leoa, centro da epidemia de ebola, um grupo de jovens é pago para buscar e enterrar os corpos das vítimas do vírus. Segundo vídeo publicado pelo The New York Times, o medo que tomou a África Ocidental fez com que eles fossem excluídos da sociedade e que suas famílias os renegassem. Segundo os jovens, a aflição da família é ser contaminada pelo vírus
Recebendo R$ 15 por dia, os jovens enfrentam a desconfiança e pressão dos moradores, que querem enterrar seus familiares de acordo com as tradições Momentos de horror: com suspeita de ebola a bordo, passageiros ficam presos em avião
Os voluntários são, em sua maioria, ex-estudantes e são treinados pela organização Médicos Sem Fronteiras para atender aos casos. Eles utilizam roupas e equipamentos especializados para evitar o contato direto com a secreção dos mortos Homens desinfetam mulher morta com suspeita de ebola na Libéria
Em visita à Libéria, o oficial de saúde americano, Tom Frieden alertou que os esforços ainda não estão sendo suficientes para contar a disseminação do ebola. Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), a doença já vitimou mais de 1.400 pessoas na África Ocidental
De acordo com informações do Daily Mail, Frienden fez questão de alertar a todos que a doença não está perto de ser controlada, mas prometeu que especialistas continuariam a tentar “travar” a propagação da infecção
Em reunião com o presidente da Libéria, Ellen Sirleaf, Frieden afirmou que saber como ocorre a propagação do vírus está sendo essencial para tentar conter a doença.  ― Sabemos como o ebola se espalha, mas a doença ainda está à nossa frente, não temos controle
― Temos todos os meios para impedir a propagação da doença, mas ela requer atenção a todos os detalhes, o que dificulta muito a ação
Ainda com medo da doença, moradores fazem de tudo para não entrar em contato com os corpos das vítimas. Na última semana, um grupo de pessoas foi flagrado embrulhando e arrastando o corpo de um liberiano para as ruas
Autoridades decretaram que todos os mortos devem ser recolhidos e cremados por trabalhadores de saúde do governo. Como não existe tratamento para a doença, os profissionais de saúde se concentram em isolar os doentes
De acordo com a OMS, cerca de 240 profissionais da saúde já se infectaram com o vírus. A agência atribuiu o alto número de infecções entre os agentes a uma escassez de equipamentos de proteção, ao uso inadequado de tais equipamentos e a falta de pessoal para tratar o enorme afluxo de pacientes

Em Serra Leoa, centro da epidemia de ebola, um grupo de jovens é pago para buscar e enterrar os corpos das vítimas do vírus. Segundo vídeo publicado pelo The New York Times, o medo que tomou a África Ocidental fez com que eles fossem excluídos da sociedade e que suas famílias os renegassem. Segundo os jovens, a aflição da família é ser contaminada pelo vírus

  • r7saude
  • surto de ebola

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.