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Convulsão nem sempre significa epilepsia. Veja mitos e verdades sobre a doença

Dia de Conscientização sobre a doença, que atinge 50 milhões de pessoas, é celebrado neste sábado (26)

Saúde|Do R7

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Neste sábado (26) é lembrado o Dia Mundial de Conscientização sobre a Epilepsia — que atinge três milhões de brasileiros e 50 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde). A doença neurológica faz com que o cérebro sofra descargas elétricas excessivas — responsáveis pelas crises epiléticas, que se manifestam com alterações da consciência, em eventos motores, sensitivos ou sensoriais; autonômicos ou psíquicos involuntários. No Purple Day, como ficou conhecida a data mundialmente, a neurologista infantil e presidente da LBE (Liga Brasileira de Epilepsia) esclarece dez mitos e verdades sobre a doença, que foi bastante estigmatizada no decorrer dos séculos devido a falta de explicações científicas sobre seus sintomas. Veja a seguir!
 A epilepsia é uma doença contagiosa. MITO A epilepsia não é transmitida por meio de contato ou convivência com algum portador da doença; ela é uma anomalia neurológica não contagiosa 
É possível manter a consciência durante uma crise de epilepsia. VERDADE O paciente pode estar consciente durante a crise. As convulsões se apresentam de formas diferentes: algumas podem ser rápidas, outras, prolongadas. Podem ter alteração de consciência ou não, ter fenômeno motor, sensitivo ou sensorial; podem ocorrer durante o sono ou quando a pessoa está acordada. E essa manifestação clínica está relacionada à área do cérebro em que a crise é gerada, ou seja, onde está o excesso de descargas elétricas 
Durante uma crise de convulsão, deve-se segurar os braços e a língua da pessoa. MITO  Nunca coloque nada na boca de uma pessoa em crise epilética! Ela está com todos os músculos contraídos, portanto, as chances de ela vir a morder o objeto ou a mão de quem tentar socorrer são grandes. Além do mais, o maxilar é o músculo mais forte do corpo, por isso, as consequências podem ser graves. Coloque o paciente deitado com a cabeça de lado, para evitar que ele se engasgue; apoie sua cabeça sobre uma superfície confortável, como uma almofada ou um travesseiro. E, por último mas não menos importante, não tente interromper os movimentos de seus membros
A epilepsia pode acometer todas as idades. VERDADE Não há um período específico da vida que favoreça o desencadeamento da epilepsia. A doença pode se manifestar desde o período neonatal de um bebê até a idade mais avançada de um idoso
Toda convulsão significa epilepsia. MITO A convulsão é uma crise epilética na qual existe abalo motor, mas o sintoma só pode ser considerado epilepsia se ocorrer com frequência. Por isso, a medida mais eficaz é procurar um médico para que exames neurológicos sejam aplicados e os resultados sejam precisos
O estresse é um fator desencadeador de crises de epilepsia. VERDADE  Se a pessoa tem epilepsia, não deve ser submetida a situações estressantes. Segundo a especialista, esse é um fator importante que pode culminar em uma crise epilética  
A epilepsia é uma doença mental. MITO A anomalia não está relacionada a distúrbios mentais, mas sim a alterações neurológicas. Por isso, o especialista indicado para tratar possíveis casos da doença é o neurologista 
Existem medicamentos capazes de controlar totalmente a incidência das crises. VERDADE Cerca de 70% dos casos de epilepsia são de fácil controle, se o paciente usar adequadamente o medicamento indicado pelo neurologista. Os casos mais complicados são considerados epilepsias refratárias de difícil controle, e atingem 30% dos pacientes
Os pacientes com epilepsia não podem dirigir. MITO Segundo a Associação Brasileira de Educação de Trânsito, se o paciente com epilepsia estiver tomando medicação e não tiver crises epiléticas por mais de um ano, ele poderá, sim, dirigir. No entanto, essas informações devem ser apresentadas em um laudo médico. Contudo, se a pessoa estiver em processo de abandono do medicamento antiepilético, só poderá dirigir se estiver há mais de dois anos sem ter crises; além disso, após parar de tomar os remédios, precisa ser comprovado que ela não teve convulsões por mais seis meses. Em ambos os casos, a autorização se restringe aos carros — motos estão proibidas 
O paciente com epilepsia pode ter uma vida normal. VERDADE Se fizerem uso correto de medicamentos, os pacientes podem e devem ser completamente inseridos na sociedade. Eles podem desempenhar todas as funções cotidianas, como estudar, trabalhar e até mesmo praticar esportes

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Neste sábado (26) é lembrado o Dia Mundial de Conscientização sobre a Epilepsia — que atinge três milhões de brasileiros e 50 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde). A doença neurológica faz com que o cérebro sofra descargas elétricas excessivas — responsáveis pelas crises epiléticas, que se manifestam com alterações da consciência, em eventos motores, sensitivos ou sensoriais; autonômicos ou psíquicos involuntários. No Purple Day, como ficou conhecida a data mundialmente, a neurologista infantil e presidente da LBE (Liga Brasileira de Epilepsia) esclarece dez mitos e verdades sobre a doença, que foi bastante estigmatizada no decorrer dos séculos devido a falta de explicações científicas sobre seus sintomas. Veja a seguir!
 A epilepsia é uma doença contagiosa. MITO A epilepsia não é transmitida por meio de contato ou convivência com algum portador da doença; ela é uma anomalia neurológica não contagiosa 
É possível manter a consciência durante uma crise de epilepsia. VERDADE O paciente pode estar consciente durante a crise. As convulsões se apresentam de formas diferentes: algumas podem ser rápidas, outras, prolongadas. Podem ter alteração de consciência ou não, ter fenômeno motor, sensitivo ou sensorial; podem ocorrer durante o sono ou quando a pessoa está acordada. E essa manifestação clínica está relacionada à área do cérebro em que a crise é gerada, ou seja, onde está o excesso de descargas elétricas 
Durante uma crise de convulsão, deve-se segurar os braços e a língua da pessoa. MITO  Nunca coloque nada na boca de uma pessoa em crise epilética! Ela está com todos os músculos contraídos, portanto, as chances de ela vir a morder o objeto ou a mão de quem tentar socorrer são grandes. Além do mais, o maxilar é o músculo mais forte do corpo, por isso, as consequências podem ser graves. Coloque o paciente deitado com a cabeça de lado, para evitar que ele se engasgue; apoie sua cabeça sobre uma superfície confortável, como uma almofada ou um travesseiro. E, por último mas não menos importante, não tente interromper os movimentos de seus membros
A epilepsia pode acometer todas as idades. VERDADE Não há um período específico da vida que favoreça o desencadeamento da epilepsia. A doença pode se manifestar desde o período neonatal de um bebê até a idade mais avançada de um idoso
Toda convulsão significa epilepsia. MITO A convulsão é uma crise epilética na qual existe abalo motor, mas o sintoma só pode ser considerado epilepsia se ocorrer com frequência. Por isso, a medida mais eficaz é procurar um médico para que exames neurológicos sejam aplicados e os resultados sejam precisos
O estresse é um fator desencadeador de crises de epilepsia. VERDADE  Se a pessoa tem epilepsia, não deve ser submetida a situações estressantes. Segundo a especialista, esse é um fator importante que pode culminar em uma crise epilética  
A epilepsia é uma doença mental. MITO A anomalia não está relacionada a distúrbios mentais, mas sim a alterações neurológicas. Por isso, o especialista indicado para tratar possíveis casos da doença é o neurologista 
Existem medicamentos capazes de controlar totalmente a incidência das crises. VERDADE Cerca de 70% dos casos de epilepsia são de fácil controle, se o paciente usar adequadamente o medicamento indicado pelo neurologista. Os casos mais complicados são considerados epilepsias refratárias de difícil controle, e atingem 30% dos pacientes
Os pacientes com epilepsia não podem dirigir. MITO Segundo a Associação Brasileira de Educação de Trânsito, se o paciente com epilepsia estiver tomando medicação e não tiver crises epiléticas por mais de um ano, ele poderá, sim, dirigir. No entanto, essas informações devem ser apresentadas em um laudo médico. Contudo, se a pessoa estiver em processo de abandono do medicamento antiepilético, só poderá dirigir se estiver há mais de dois anos sem ter crises; além disso, após parar de tomar os remédios, precisa ser comprovado que ela não teve convulsões por mais seis meses. Em ambos os casos, a autorização se restringe aos carros — motos estão proibidas 
O paciente com epilepsia pode ter uma vida normal. VERDADE Se fizerem uso correto de medicamentos, os pacientes podem e devem ser completamente inseridos na sociedade. Eles podem desempenhar todas as funções cotidianas, como estudar, trabalhar e até mesmo praticar esportes

Neste sábado (26) é lembrado o Dia Mundial de Conscientização sobre a Epilepsia — que atinge três milhões de brasileiros e 50 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde). A doença neurológica faz com que o cérebro sofra descargas elétricas excessivas — responsáveis pelas crises epiléticas, que se manifestam com alterações da consciência, em eventos motores, sensitivos ou sensoriais; autonômicos ou psíquicos involuntários. No Purple Day, como ficou conhecida a data mundialmente, a neurologista infantil e presidente da LBE (Liga Brasileira de Epilepsia) esclarece dez mitos e verdades sobre a doença, que foi bastante estigmatizada no decorrer dos séculos devido a falta de explicações científicas sobre seus sintomas. Veja a seguir!

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