Hayley Okines, 16 anos, Harry Crowter, 15 anos, e Ashanti
Elliot-Smith, dez anos, nasceram com uma doença genética rara que causa o
envelhecimento precoce, a progeria. A condição faz crianças e adolescentes
parecerem idosos. Porém, de acordo com informações
do site Daily News desta quarta-feira (16), novos tratamentos prometem aumentar a expectativa de vida deles
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De acordo com a publicação, a progeria atinge cerca de 8
milhões de pessoas em todo o mundo
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Com novos tratamentos experimentais, que estão sendo
testados, os pesquisadores esperam que eles possam viver além da adolescência
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Harry Crowther, 15 anos de idade, de Mirfield, Inglaterra, parece que tem
cerca de 70 anos de idade. Apesar da condição, ele conta que não se sente “para
baixo”.
— Poderia passar minha vida me perguntando: 'Por que eu?' Mas qual é o ponto? Não há nada que eu possa fazer sobre isso além de olhar
para o futuro e aproveitar cada dia para aprender coisas novas
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Crowther
é uma das duas únicas pessoas no mundo que têm forma atípica de
progeria, o que significa que seus sintomas não são tão graves como as da
doença. Por exemplo,
ele é mais alto que outras crianças e tem o cabelo.
Geralmente, a condição não afeta o desenvolvimento mental. O adolescente pretende cursar a faculdade de biologia marinha
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De acordo com o Daily News, Hayley Okines, de East Sussex, 16
anos de idade, da Inglaterra, conta que sempre teve de lidar com os olhares
estranhos desde que era uma criança.
— Uma vez disseram na minha cara: “Ela é uma alienígena?”
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Ela ainda revela que sente dores e problemas, mas ainda é uma
adolescente normal.
— Quero usar roupas lindas, usar maquiagem e sair com meus
amigos
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Hayley, que foi diagnosticada
com progeria aos dois anos de idade, faz parte de um pequeno grupo de crianças e
adolescentes que participam de um ensaio para uma classe de medicamentos
chamados inibidores FTIs (Farnesyltransferase). Os pesquisadores esperam que a terapia experimental seja
capaz de retardar os efeitos da progeria, invertendo anormalidades nas células
do paciente
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Vinte e oito pacientes de 16 países participam do teste,
de acordo com o site The Sun. Os
pesquisadores acreditam que conseguirão ampliar a expectativa de vida destas
crianças, que hoje é de 13 anos de idade. Os pacientes geralmente morrem de
ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral antes desta idade.
A novidade dará esperança a crianças como Ashanti
Elliot-Smith, dez anos de idade, West Sussex
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Mesmo com a condição, Ashanti afirma que é "uma garota de sorte."
— Tenho a melhor família do mundo
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— A minha mãe diz que eu sou diferente, como todo mundo é
diferente. Se alguém me olha diferente, eu apenas sorrio