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Está com dificuldade de engravidar? Veja 7 possíveis causas

Idade avançada e doenças podem ser decisivos para que uma mulher não consiga engravidar

Saúde|Do R7

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Grávidas já no segundo ou terceiro trimestres não correm mais risco de ter bebês com microcefalia em caso de infecção pelo zika. NÃO CONFIRMADO.  — No terceiro trimestre, sim, mas ainda não é possível afirmar que no segundo trimestre não haja risco. Existem casos de infecção por outros vírus no segundo semestre em que a grávida se infecta e a criança evolui com microcefalia. O risco é menor, sim, mas não dá para dizer ainda que não exista. Ainda precisamos de mais tempo para investigar
1. Idade avançada Diferentemente do número de espermatozoides, que não sofrem alterações naturais mesmo com a idade avançada dos homens, os óvulos vão diminuindo ao longo da vida, além de perderem qualidade. Segundo a especialista Janaina Martins, uma mulher na puberdade chega a ter até 500.000 óvulos, e, a partir dos 35 anos, eles passam a morrer mais rapidamente. — A partir dos 35 anos, a fertilidade da mulher tende a diminuir. Como cada vez mais a maioria delas opta por retardar a gravidez, a solução é o congelamento de óvulos. Em idade fértil, a paciente deve procurar uma clínica de fertilização, onde serão colhidos de 10 a 15 óvulos. Eles ficarão congelados até o momento em que ela decidir engravidar.  De acordo com Janaina, o custo do procedimento varia em média de R$ 8 a 10 mil reais — e a taxa de anuidade para manter os óvulos congelados chega a R$ 1000 por ano
2. Endometriose A doença, que afeta 20% das mulheres, faz com que células de dentro do útero se desenvolvam fora dele, causando fortes cólicas durante o período menstrual. De acordo com a especialista, a doença afeta principalmente a fertilidade, além de dificultar a fixação do embrião no útero. — O principal tratamento é uma cirurgia por meio de videolaparoscopia. O procedimento não é doloroso e a recuperação é rápida. De acordo com a especialista, ele custa em torno de R$ 15 mil em hospitais particulares, mas também pode ser realizado pelo SUS (Sistema Único de Saúde) e por planos de saúde  
3. Alterações na tireóide Dependendo do tipo de alteração, a mulher pode ter problemas para ovular (impedindo a fertilização). Se não for o caso e a mulher conseguir engravidar, os hormônios da tireoide serão transferidos para o feto por meio da placenta — são eles também os responsáveis por manter a gestação. Hipertireoidismo ou hipotireoidismo podem causar sequelas neurológicas no bebê.  Para tratar a doença, é preciso identificar a causa por meio do diagnóstico de um endocrinologista
4. Miomas A doença atinge cerca de 50% das mulheres ao longo da vida. São nódulos benignos no músculo do útero, que, se crescerem, podem atrapalhar o desenvolvimento do feto. Em alguns casos, a doença pode causar aborto. Se o bebê conseguir se desenvolver, é comum que ele nasça abaixo do peso ou com baixa estatura.  — O mioma deve ser retirado antes da gravidez — por miomectomia. A cirurgia é realizada com anestesia geral e custa em torno de R$ 5.000 em hospitais particulares. Ela também pode ser realizada pelo plano de saúde
5. Anovulação Crônica  Antigamente chamada de Síndrome dos Ovários Policísticos, a anovulação crônica é causada por um desequilíbrio na produção hormonal, alterando todo o ciclo menstrual da mulher — ou até mesmo causando a ausência do fluxo menstrual. De acordo com a especialista, a doença pode ter várias causas: obesidade, anorexia, traumas pessoais, desregulação na tireoide etc. Esses problemas atrapalham a ovulação. Com isso, os óvulos, que não foram “liberados”, ficam retidos no ovário. — O tratamento para a anovulação crônica é identificar a causa da desregulamentação dos hormônios e tratá-la. Para isso, é necessário procurar um endocrinologista
6. Obstrução tubária As trompas são canos finíssimos de 3 mm de espessura. As causas mais comuns para a obstrução das tubas são infecções pélvicas durante a adolescência — que causam cicatrizes —, ou própria endometriose que pode distorcer a trompa. As cicatrizes podem obstruir as tubas uterinas e impossibilitar qualquer chance de gravidez. — As chances de recanalização das trompas são praticamente nulas. Isso porque qualquer cicatriz que se formar pode entupir a tuba, e se a paciente optar por tratamentos cirúrgicos, aumenta relativamente as chances de gravidez na trompa. Uma vez que o embrião começa a se formar na tuba, é impossível de a gestação continuar
7. Aumento da prolactina Prolactina é um hormônio produzido por pequenos tumores na hipófise, glândula do cérebro. Se sua quantidade for aumentada, a mulher para de ovular, o que impede a gravidez. — Como a alteração é hormonal, o tratamento é feito por medicação, normalmente receitada por um endocrinologista

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Grávidas já no segundo ou terceiro trimestres não correm mais risco de ter bebês com microcefalia em caso de infecção pelo zika. NÃO CONFIRMADO.  — No terceiro trimestre, sim, mas ainda não é possível afirmar que no segundo trimestre não haja risco. Existem casos de infecção por outros vírus no segundo semestre em que a grávida se infecta e a criança evolui com microcefalia. O risco é menor, sim, mas não dá para dizer ainda que não exista. Ainda precisamos de mais tempo para investigar
1. Idade avançada Diferentemente do número de espermatozoides, que não sofrem alterações naturais mesmo com a idade avançada dos homens, os óvulos vão diminuindo ao longo da vida, além de perderem qualidade. Segundo a especialista Janaina Martins, uma mulher na puberdade chega a ter até 500.000 óvulos, e, a partir dos 35 anos, eles passam a morrer mais rapidamente. — A partir dos 35 anos, a fertilidade da mulher tende a diminuir. Como cada vez mais a maioria delas opta por retardar a gravidez, a solução é o congelamento de óvulos. Em idade fértil, a paciente deve procurar uma clínica de fertilização, onde serão colhidos de 10 a 15 óvulos. Eles ficarão congelados até o momento em que ela decidir engravidar.  De acordo com Janaina, o custo do procedimento varia em média de R$ 8 a 10 mil reais — e a taxa de anuidade para manter os óvulos congelados chega a R$ 1000 por ano
2. Endometriose A doença, que afeta 20% das mulheres, faz com que células de dentro do útero se desenvolvam fora dele, causando fortes cólicas durante o período menstrual. De acordo com a especialista, a doença afeta principalmente a fertilidade, além de dificultar a fixação do embrião no útero. — O principal tratamento é uma cirurgia por meio de videolaparoscopia. O procedimento não é doloroso e a recuperação é rápida. De acordo com a especialista, ele custa em torno de R$ 15 mil em hospitais particulares, mas também pode ser realizado pelo SUS (Sistema Único de Saúde) e por planos de saúde  
3. Alterações na tireóide Dependendo do tipo de alteração, a mulher pode ter problemas para ovular (impedindo a fertilização). Se não for o caso e a mulher conseguir engravidar, os hormônios da tireoide serão transferidos para o feto por meio da placenta — são eles também os responsáveis por manter a gestação. Hipertireoidismo ou hipotireoidismo podem causar sequelas neurológicas no bebê.  Para tratar a doença, é preciso identificar a causa por meio do diagnóstico de um endocrinologista
4. Miomas A doença atinge cerca de 50% das mulheres ao longo da vida. São nódulos benignos no músculo do útero, que, se crescerem, podem atrapalhar o desenvolvimento do feto. Em alguns casos, a doença pode causar aborto. Se o bebê conseguir se desenvolver, é comum que ele nasça abaixo do peso ou com baixa estatura.  — O mioma deve ser retirado antes da gravidez — por miomectomia. A cirurgia é realizada com anestesia geral e custa em torno de R$ 5.000 em hospitais particulares. Ela também pode ser realizada pelo plano de saúde
5. Anovulação Crônica  Antigamente chamada de Síndrome dos Ovários Policísticos, a anovulação crônica é causada por um desequilíbrio na produção hormonal, alterando todo o ciclo menstrual da mulher — ou até mesmo causando a ausência do fluxo menstrual. De acordo com a especialista, a doença pode ter várias causas: obesidade, anorexia, traumas pessoais, desregulação na tireoide etc. Esses problemas atrapalham a ovulação. Com isso, os óvulos, que não foram “liberados”, ficam retidos no ovário. — O tratamento para a anovulação crônica é identificar a causa da desregulamentação dos hormônios e tratá-la. Para isso, é necessário procurar um endocrinologista
6. Obstrução tubária As trompas são canos finíssimos de 3 mm de espessura. As causas mais comuns para a obstrução das tubas são infecções pélvicas durante a adolescência — que causam cicatrizes —, ou própria endometriose que pode distorcer a trompa. As cicatrizes podem obstruir as tubas uterinas e impossibilitar qualquer chance de gravidez. — As chances de recanalização das trompas são praticamente nulas. Isso porque qualquer cicatriz que se formar pode entupir a tuba, e se a paciente optar por tratamentos cirúrgicos, aumenta relativamente as chances de gravidez na trompa. Uma vez que o embrião começa a se formar na tuba, é impossível de a gestação continuar
7. Aumento da prolactina Prolactina é um hormônio produzido por pequenos tumores na hipófise, glândula do cérebro. Se sua quantidade for aumentada, a mulher para de ovular, o que impede a gravidez. — Como a alteração é hormonal, o tratamento é feito por medicação, normalmente receitada por um endocrinologista

Grávidas já no segundo ou terceiro trimestres não correm mais risco de ter bebês com microcefalia em caso de infecção pelo zika. NÃO CONFIRMADO.  — No terceiro trimestre, sim, mas ainda não é possível afirmar que no segundo trimestre não haja risco. Existem casos de infecção por outros vírus no segundo semestre em que a grávida se infecta e a criança evolui com microcefalia. O risco é menor, sim, mas não dá para dizer ainda que não exista. Ainda precisamos de mais tempo para investigar

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