Michael Mosier, de
seis anos, foi diagnosticado com tumor cerebral em setembro de 2014, uma semana
após o dia do seu aniversário. Para um garoto que amava esportes, a piora de
seu estado de saúde foi muito complicada. Atualmente, mesmo com o avanço da
doença, Michael angaria fundos para estudos sobre o câncer para que outras
crianças não sofram o tanto quanto ele sofre. As informações são do site The
Huffington Post
Reprodução/Huffington Post - Fotomontagem R7
Em maio deste ano, o garoto e a família irão participar de uma corrida em Washington que tem como objetivo arrecadar verba para pesquisas sobre o câncer e tumores cerebrais. A mãe do garoto, Jenny, afirma que foi uma decisão em família.
— Queremos mostrar para ele o quanto as pessoas torcem por ele, além de fazer alguma coisa que realmente contribui para o avanço dos estudos
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Até o mês de abril, o
grupo Michael Big Hero, que tem esse nome por causa do desenho favorito do
menino, já conseguiu arrecadar cerca de R$ 180 mil
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A história começou quando Michael sentiu seu olho esquerdo parar de funcionar, e , por meio de exames, os médicos descobriram um tumor cerebral. Jenny conta que foi o pior dia de sua vida.
— Receber a notícia de que seu filho tem câncer na forma de um tumor cerebral é aterrorizante. Eu não consigo colocar em palavras o que senti naquele dia
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Depois do
diagnóstico, Michael passou por 30 sessões de radiação. Ele também tomou novos
remédios experimentais que supostamente reforçariam o efeito da radiação. Para
passar por este tratamento, o menino tinha que deitar em uma maca e colocar um
tipo de máscara no rosto, que ficava presa à maca
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De acordo com os
pais, as crianças que precisam passar por esse tratamento são sedadas, porque
precisam ficar completamente paradas. Eles contam que Michael estava tão
dedicado ao procedimento que não precisou tomar remédios e conseguiu realizar
os exames sem sedação
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Apesar dos sintomas
dolorosos, tratamentos invasivos, frequentes idas ao hospital e visitas ao
médico praticamente diárias, o garoto se recusa a desistir e não reclama de ter
que fazer todo esse esforço
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Mesmo com toda
dedicação, os tratamento não fez efeito e os sintomas pioraram. Michael teve
grande perda de visão, sua dificuldade de falar também aumentou, e ele perdeu
algumas habilidades motoras, como andar e tem mais dificuldade de usar suas
mãos. Além disso, os medicamentos também causaram efeitos no menino, como
ganho de peso, náusea e cansaço
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Com todas essas dificuldades, o menino passou a ter aulas em casa, mas sempre que consegue vai à escola para ver os amigos.
— Meu filho é um lutador. A maioria das pessoas já teria desistido depois de tudo o que ele passou, mas ele não somente continua lutando como também quer lutar contra o câncer em todo o mundo. Eu não poderia estar mais orgulhosa pelo filho que tenho
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As doações para a causa de Michael atingiram praticamente todos os estados norte americanos e aproximadamente 30 país no mundo inteiro. Ele continua passando pelo tratamento com quimioterapia e a mãe conta que cada minuto que passa ao lado dele é extremamente especial.
— Todos os pais deveriam dar mais valor ao tempo que passam com os filhos. São extremamente preciosos. Eu daria tudo para ter que correr atrás dele na rua, ou ter que mandar ele ir para a cama porque ele estava brincando lá fora, ou qualquer outra coisa que uma criança pode fazer