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Depois de uma viagem com a família, uma manchinha vermelha apareceu na bochecha da pequena Emma Payton, na época com oito anos de idade. Era muito parecida com uma picada de inseto, o que faria sentido, já que Emma havia visitado um local com muitos mosquitos em uma cidade do Egito. No entanto, o que poderia ser um problema passageiro se revelou uma tragédia — Emma estava, na verdade, com uma rara forma de câncer, o sarcoma de partes moles
Reprodução/dailymail.co.uk
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Emma passou por uma delicada cirurgia no rosto, quando parte de sua maçã do rosto foi retirada e reconstruída. Depois, ela enfrentou uma série de sessões de quimioterapia. No entanto, todo esse processo não foi suficiente, e a garota ainda precisou de próton terapia, um tipo de radiação mais apurada, e que ainda não estava disponível no país de Emma, a Inglaterra. Por conta disso, a família se viu forçada a viajar para os Estados Unidos em busca do tratamento
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A mãe de Emma, Tracey, conta como tudo começou.
— No primeiro dia da viagem, eu estava passando protetor solar no rosto dela e encontrei um carocinho na bochecha direita, perto da orelha. Nem demos bola naquele momento, até porque ela mesma disse que já tinha aquilo ali havia tempos e que não doía, então não nos preocupamos. Parecia uma picada de inseto. Era do tamanho de uma bola de gude. Eu imaginei que ela pudesse ter sido picada durante a noiteReprodução/dailymail.co.uk
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Quando o problema começou a não ceder, os pais da menina procuraram um clínico geral, e depois um dentista. Ao realizarem um ultrassom, uma ressonância e uma biópsia, veio, enfim, o diagnóstico.
— É algo tão raro que demorou um pouco para que compreendêssemos o que havia de errado com ela. Quando descobrimos que era câncer, minhas pernas ficaram moles como gelatina. Emma estava do lado de fora da sala quando os médicos nos contaram. Eu perguntava por que conosco, com nossa filha, e meu coração se partiu em mil pedaçosReprodução/dailymail.co.uk
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O tumor tinha 3 cm quando foi diagnosticado, e ainda não havia se espalhado para nenhuma outra parte do corpo. Tracey conta que Emma ficou em choque quando recebeu a notícia de que estava com câncer.
— Eu não queria que ela tivesse medo ao ouvir esta palavra, “câncer”. Ela é uma grande fã de Harry Potter, então eu contei a ela que a palavra tinha sido inventada apenas para apavorar as pessoas, como o vilão VoldemortReprodução/dailymail.co.uk
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Emma, então, passou pela cirurgia e pelo tratamento, e Tracey lembra como a filha às vezes ficava mal devido aos efeitos da quimioterapia.
— Tinha vezes em que ela ficava com uma coloração acinzentada, sem energia. Ela precisou parar as aulas de natação e dança, mas sentia uma vontade imensa de continuar frequentando a escola. Emma conseguiu ter uma frequência de 54% naquele anoReprodução/dailymail.co.uk
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Emma, sua mãe, Tracey, seu pai, Phil, sua irmã Holly e seu irmão gêmeo Ben ficaram em Oklahoma (EUA) por oito semanas, onde a menina passou por 23 sessões de próton terapia. Por fim, ela enfrentou um ciclo final de quimioterapia, e foi declarada em remissão do câncer
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No ano seguinte, Emma fez diversos exames de rotina a cada três meses, para se certificar de que o câncer não havia voltado — ela faz isso até hoje, mas agora a cada quatro meses, como conta sua mãe.
— A doença dela afetou a família toda. Não me entenda mal, quero dizer apenas que na maioria dos dias em me sentava no chão debaixo do chuveiro e chorava, mas ela nunca soube disso. Nós nunca deixamos que ela visse esse lado nossoReprodução/dailymail.co.uk
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E, mesmo sendo tão corajosa, Emma se enxerga como uma menina normal, agora de volta à escola em tempo integral e vivendo tranquilamente. Sua mãe conta que ela chega a ficar com vergonha quando alguém lhe diz que ela é incrível.
— Ela sabe que crianças morrem de câncer, então tem consciência de que as coisas poderiam ter saído de maneira bem diferenteReprodução
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— Emma é uma criança muito ativa, e agora muito feliz
Confira o R7 Play e assista à programação da Record na íntegraReprodução/dailymail.co.uk