Duas gêmeas de 16 anos que nasceram unidas do peito ao
quadril estão enfrentando dificuldades para sobreviver. Dividindo os sistemas circulatório,
digestivo e reprodutivo, os órgãos delas estão falhando, mas elas se recusam a
passar por cirurgia de separação. As informações são do Daily Mail
Reprodução/Daily Mail
Lupita e Carmen Andrade, 16 tinham três dias de expectativa
de vida. Muitos gêmeos siameses morrem logo após o parto, mas as meninas
desafiaram as probabilidades e continuaram a viver
Reprodução/Daily Mail
Elas, que são de Connecticut, nos Estados Unidos, se
acostumaram a viver juntas. Quando o assunto da cirurgia de separação surgiu,
elas disseram que são contra e perguntaram à mãe porque queriam separá-las e
cortá-las no meio
Reprodução/Daily Mail
Apesar de elas não quererem se separar, enfrentam
problemas de saúde que podem colocar seus futuros em risco, o que tem
preocupado os médicos responsáveis pelo caso. Eles afirmam que a cirurgia teria riscos para elas, mas a situação atual é insustentável
Reprodução/Daily Mail
Cada uma das meninas tem um coração, um conjunto de braços,
um conjunto de pulmões e um estômago. Elas compartilham algumas costelas, um
fígado, sistema circulatório, digestivo e reprodutivo
Reprodução/Daily Mail
Uma delas, Lupita, está sofrendo de escoliose (uma curvatura
na espinha), que está comprimindo seus pulmões. Os médicos dizem que ela precisa
de cirurgia para remover um segmento de sua coluna, ou vai ter de começar
a usar um tanque de oxigênio
Reprodução/Daily Mail
A cirurgia de escoliose pode ser um procedimento simples
para pessoas saudáveis, mas não é no caso das meninas, e há alto risco de morte
ou danos cerebrais para Lupita
Reprodução/Daily Mail
Os pulmões de Lupita funcionam só em 40% de sua capacidade
máxima. Quando ela tem dificuldades para respirar, Carmen tem de respirar com
mais esforço para compensar
Reprodução/Daily Mail
As meninas não gostam que digam que elas são parecidas, e
reforçam que têm muitas diferenças
Reprodução/Daily Mail
— Nossos amigos falam que somos diferentes. Mas é claro! Somos
duas pessoas diferentes
Reprodução/Daily Mail
Apesar
disso, elas não consideram a possibilidade de passar pela cirurgia de separação
Reprodução/Daily Mail
— Haveria anos de fisioterapia, além da situação psicológica
à qual estamos acostumadas porque ficamos tão próximas. Não achamos que teria
sentido. Os riscos são maiores que os benefícios, então preferimos ficar assim