O hábito da siesta, aquela dormidinha básica após o almoço, tem se tornado mais comum na Argentina. Trata-se de uma tradição europeia, principalmente espanhola, que tem atravessado fronteiras em razão da vida com mais estresse nos grandes centros urbanos
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O jornal Clarín trouxe reportagem que fala sobre o tema, mostrando empresas e locais que foram adaptados especialmente para a siesta e que já têm muitos frequentadores em Buenos Aires
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A sonolência durante o dia, que prejudicaria o desempenho de funcionários e estudantes, motivou a instalação destes recintos. A ideia é evitar a fadiga, a diminuição de reflexos (visuais e auditivos) e a irritabilidade. Mas há quem critique este cochilo durante o dia
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Os "siestários" se tornaram importantes locais em empresas como o Google, na região de Puerto Madero, e centros de estudos como a Fadu (Facultad de Arquitectura, Diseño y Urbanismo), UBA Universidad de Buenos Aires) e Uade ( Universidad Argentina de la Empresa), que tem um espaço com mais de 7 m² para os estudantes dormirem
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Mas Pablo López, especialista do Departamento de Psicoterapia Cognitiva do Ineco (Instituto de Neurología Cognitiva), ressaltou para o Clarín que a solução para problemas do sono não está na siesta
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— Cerca de 40% da população mundial sofre problemas de sono, e uns 6% têm insônia, um transtorno mental que não tem causas orgânicas, mas decorre de padrões mentais, diretamente relacionados com a preocupação, a ansiedade e os maus hábitos
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Ele ressalta que as siestas são contraindicadas para aqueles que têm problemas de sono, inclusive porque o período de duração das mesmas, cerca de 20 minutos, é insuficiente para recuperar uma noite mal dormida
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As empresas, no entanto, investem e há quem se sinta revigorado com o ato de cochilar durante o dia. Mesmo os cenários criados pelas instituições seguem tendências de relaxamento no mundo moderno
O local nesta universidade também tem seu lado sedutor do tipo "venha e mergulhe no sono", com divãs ergonomicamente desenvolvidos e setores para quem quer se isolar