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Mãe morre por 11 minutos durante o parto e volta à vida sem se lembrar de que esteve grávida

Após parada cardíaca, paciente acordou e não reconheceu o próprio filho

Saúde|Do R7

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Imagine acordar de um sono profundo e se ver em um hospital, com um bebê desconhecido nos braços. Foi esta a sensação que teve Hilary Wilson, de 41 anos, quando abriu os olhos após quatro dias inconsciente, depois de passar 11 minutos tecnicamente morta. A inglesa estava dando à luz seu filho Felix, quando teve uma parada cardíaca e apagou em plena mesa de cirurgia. Os médicos aplicaram manobras de ressuscitação por longos minutos, além de injeções de adrenalina no coração de Hilary. Ela acabou sobrevivendo, mas os quatro dias em coma deixaram uma grave sequela — ela não se lembrava nem de que tinha ficado grávida um dia, que dirá de que era mãe do bebê que segurava ao acordar 
As coisas só começaram a ficar mais fáceis para Hilary quando ela viu uma foto de Felix, seu filho desconhecido, usando uma roupa de seu filho mais velho que ela finalmente entendeu que era mãe dele
Hilary, que já tinha outras duas crianças, desafiou a medicina e se recuperou de maneira surpreendente, mesmo com as estimativas dos médicos que davam a ela apenas 30% de chances de sobreviver, e 85% de probabilidade de ter danos cerebrais caso conseguisse continuar viva
— Quando acordei, meus amigos e família falavam do Felix, mas eu não tinha ideia de quem era aquela pessoa a quem eles se referiam. Eu tentava me situar, até porque não sabia onde estava ou o que tinha acontecido, mas não fazia ideia de que tinha estado grávida, muito menos tido um bebê. Foi quando minha irmã mostrou uma foto dele usando o mesmo macacão branco que meus outros filhos usaram quando bebês, e então entendi que talvez ele também fosse meu filho
Hilary e Felix se conheceram quando o menino já tinha seis dias de vida, e ela conta que não sentiu vontade de segurar o filho no colo
— Eu ficava feliz ao ver que minha mãe estava dando carinho para ele, e eu não precisava fazer isso. Quando comecei a melhorar, voltei para o quarto e pude amamentá-lo, nós começamos a nos aproximar. Aos poucos, memórias da gravidez e do parto foram voltando, e eu gradualmente desenvolvi o instinto de cuidar dele. Hoje temos uma relação maravilhosa, e tudo parece não ter passado de um sonho ruim
A causa do problema de Hilary foi uma embolia amniótica, que é quando o líquido amniótico ou alguma parte do corpo do feto — como cabelo, células ou outros detritos — caem na corrente sanguínea da mãe. Isso pode levar a convulsões, coma e parada cardíaca, quando a atividade do coração entra em colapso e subitamente para de bombear sangue para o resto do corpo
Hilary passou 12 horas em trabalho de parto, antes que os médicos optassem por uma cesárea. Quando Felix estava sendo retirado do útero, sua mãe sofreu a parada cardíaca que a levou a ser declarada tecnicamente morta por longos 11 minutos

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Imagine acordar de um sono profundo e se ver em um hospital, com um bebê desconhecido nos braços. Foi esta a sensação que teve Hilary Wilson, de 41 anos, quando abriu os olhos após quatro dias inconsciente, depois de passar 11 minutos tecnicamente morta. A inglesa estava dando à luz seu filho Felix, quando teve uma parada cardíaca e apagou em plena mesa de cirurgia. Os médicos aplicaram manobras de ressuscitação por longos minutos, além de injeções de adrenalina no coração de Hilary. Ela acabou sobrevivendo, mas os quatro dias em coma deixaram uma grave sequela — ela não se lembrava nem de que tinha ficado grávida um dia, que dirá de que era mãe do bebê que segurava ao acordar 
As coisas só começaram a ficar mais fáceis para Hilary quando ela viu uma foto de Felix, seu filho desconhecido, usando uma roupa de seu filho mais velho que ela finalmente entendeu que era mãe dele
Hilary, que já tinha outras duas crianças, desafiou a medicina e se recuperou de maneira surpreendente, mesmo com as estimativas dos médicos que davam a ela apenas 30% de chances de sobreviver, e 85% de probabilidade de ter danos cerebrais caso conseguisse continuar viva
— Quando acordei, meus amigos e família falavam do Felix, mas eu não tinha ideia de quem era aquela pessoa a quem eles se referiam. Eu tentava me situar, até porque não sabia onde estava ou o que tinha acontecido, mas não fazia ideia de que tinha estado grávida, muito menos tido um bebê. Foi quando minha irmã mostrou uma foto dele usando o mesmo macacão branco que meus outros filhos usaram quando bebês, e então entendi que talvez ele também fosse meu filho
Hilary e Felix se conheceram quando o menino já tinha seis dias de vida, e ela conta que não sentiu vontade de segurar o filho no colo
— Eu ficava feliz ao ver que minha mãe estava dando carinho para ele, e eu não precisava fazer isso. Quando comecei a melhorar, voltei para o quarto e pude amamentá-lo, nós começamos a nos aproximar. Aos poucos, memórias da gravidez e do parto foram voltando, e eu gradualmente desenvolvi o instinto de cuidar dele. Hoje temos uma relação maravilhosa, e tudo parece não ter passado de um sonho ruim
A causa do problema de Hilary foi uma embolia amniótica, que é quando o líquido amniótico ou alguma parte do corpo do feto — como cabelo, células ou outros detritos — caem na corrente sanguínea da mãe. Isso pode levar a convulsões, coma e parada cardíaca, quando a atividade do coração entra em colapso e subitamente para de bombear sangue para o resto do corpo
Hilary passou 12 horas em trabalho de parto, antes que os médicos optassem por uma cesárea. Quando Felix estava sendo retirado do útero, sua mãe sofreu a parada cardíaca que a levou a ser declarada tecnicamente morta por longos 11 minutos

Imagine acordar de um sono profundo e se ver em um hospital, com um bebê desconhecido nos braços. Foi esta a sensação que teve Hilary Wilson, de 41 anos, quando abriu os olhos após quatro dias inconsciente, depois de passar 11 minutos tecnicamente morta. A inglesa estava dando à luz seu filho Felix, quando teve uma parada cardíaca e apagou em plena mesa de cirurgia. Os médicos aplicaram manobras de ressuscitação por longos minutos, além de injeções de adrenalina no coração de Hilary. Ela acabou sobrevivendo, mas os quatro dias em coma deixaram uma grave sequela — ela não se lembrava nem de que tinha ficado grávida um dia, que dirá de que era mãe do bebê que segurava ao acordar 

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