Uma mulher que pesava 165 kg e foi impedida de andar em uma montanha-russa — porque era grande demais para caber na cadeira — perdeu
metade de seu peso.
Krystle McDonald, de 28 anos, de Massachusetts, afirmou que tinha
compulsão alimentar, e chegava a comer dois cheeseburguers, batatas fritas e
frango empanado e ainda não se sentia satisfeita
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O trauma que inspirou Krystle a perder peso ocorreu
quando ela tinha 17 anos, e pesava 120 kg. Em um parque de diversões, ela foi
impedida de andar em uma montanha-russa por ser gorda demais para caber no
banco. As informações são do portal de notícias britânico DailyMail
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Os funcionários do parque temático afirmaram que a barra de segurança da cadeira do brinquedo não travaria sobre sua barriga.
— Eu fiquei tão envergonhada. Eu jurei que nunca mais tentaria entrar em um brinquedo
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Mas, em vez de desistir das atrações, a jovem
decidiu mudar de vida. Hoje com 82 kg, Krystle vai a todos os parques temáticos
que pode.
— Estou realizada
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A garçonete sempre foi uma criança acima do peso. Aos 13 anos, ela pesava
95 kg, não praticava exercício físico, comia alimentos pouco saudáveis e em
grande quantidade, consumindo pelo menos 3 mil calorias por dia de junk food,
doces, pizza e refrigerantes
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A jovem conta que a comida era sua segurança, o que
a confortava quando ela estava infeliz e a forma como ela celebrava quando
estava alegre. No entanto, o ganho de peso se tornou parte de seu cotidiano, e
Krystle só foi se dar conta do quão grande estava no episódio da montanha-russa.
— Ter que sair do brinquedo porque a trava não fechava
na minha barriga foi uma vergonha. Principalmente porque todos os meus amigos
estavam lá
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Apesar de sua experiência embaraçosa, Krystle
continuou a devorar alimentos pouco saudáveis.
— Quando você se acostuma com um estilo de vida, é difícil mudar
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Krystle comia um bagel no café da manhã, batatas fritas no almoço e
pizza ou hambúrgueres para o jantar. Entre essas refeições, ela devorava doces e
mais chips de batata frita
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Quando a jovem ia comprar roupas e se frustrava
porque as peças não cabiam em seu corpo, voltava tão triste que comia ainda
mais para compensar.
— Comida era um vício para mim. Tentei perder peso
por meio de dietas, redução de refrigerantes e atividades físicas. Mas nunca
dava certo.
Krystle não saia de casa para frequentar a
universidade, por vergonha e depressão. Ela se sentia muito desconfortável.
— Eu não queria sair de casa. Nunca namorei, nunca
fui a danceterias, ou a qualquer passeio de férias. Eu não tinha vida social
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Com 22 anos, Krystle chegou ao seu peso máximo —
165 kg. Já desmotivada, parou de cuidar do cabelo e de se maquiar, uma vez que
a depressão e a baixa autoconfiança tomaram conta da jovem.
Aos 26 anos, o médico de Krystle sugeriu que ela
fizesse a cirurgia bariátrica. Após a operação, realizada em janeiro de 2014,
ela ficou à base de líquidos e alimentos moles durante seis semanas
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— Comecei a perder peso nas primeiras duas semanas.
Foi tão motivador que contratei um personal trainer três vezes por semana. Meu
estômago é do tamanho de uma bola de golfe agora. Como frango, salada, legumes
e proteínas e minha autoconfiança está no topo do mundo.
Mesmo com excesso de pele, a jovem se sente muito
bem e motivada.
— Fazer compras se tornou algo muito prazeroso
agora. Comprei até um biquíni, mesmo que ainda não tenha muita coragem de
usá-lo. Estou muito feliz, me sinto ótima