-
O outono já chegou nesta segunda-feira (20) e já trouxe frente fria, principalmente, nas regiões Sul e Sudeste do Brasil. Em São Paulo, por exemplo, o termômetro bateu 17º C. O friozinho e o tempo seco são características que costumam provocar doenças respiratórias, segundo explica o otorrinolaringologista do Hospital CEMA Cícero Matsuyama. De acordo com a ABORL (Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial), o índice de doenças respiratórias aumenta em 40% nesta época do ano.
— Com a falta de umidade, fica mais difícil respirar, o que propicia inflamações. O frio faz as pessoas ficarem mais próximas e com janelas fechadas, o que agrava mais ainda esse caso.
Veja a seguir as principais as doenças do sistema respiratório e saiba como se prevenir!
*Colaborou: Juliana Cunha, do R7Thinkstock
-
A principal doença que ataca no outono é a gripe, que fica mais frequente devido ao confinamento das pessoas, que as deixa suscetíveis ao contágio com o vírus. Os sintomas da doença são febre alta (acima de 38º C), estado geral debilitado, tosse forte. O otorrinolaringologista explica que os sinais são mais fortes e piores que os de um resfriado
Thinkstock
-
Como houve, no ano passado, uma epidemia de gripe, o Ministério da Saúde optou por antecipar a vacinação, em cronograma adequado aos grupos de risco. O especialista indica que os grupos de risco participem da imunização.
— Quem faz parte dos grupos prioritários não precisa de receita médica, podendo comparecer aos postos de saúde e tomar a vacina. Pessoas com doenças crônicas, crianças de seis meses a cinco anos, gestantes e idosos, entre outros, podem aproveitar para se vacinarThinkstock
-
Há ainda pessoas com doenças como sinusite, rinite alérgica e bronquite, que ficam ainda mais suscetíveis a crises alérgicas. Sintomas como secreção amarelada ou esverdeada, dificuldade para trabalhar o olfato, tosse com secreção, nariz entupido e dores no seio da face são indicativos desse tipo de alergia
Thinkstock
-
O profissional indica que aqueles que já sabem que têm um quadro desse tipo têm que tomar cuidado, consultando um otorrinolaringologista para prevenir os sintomas e fazer um controle adequado.
— Em caso de alergia ou sensibilidade, tome cuidado com o meio-ambiente: evite cortinas, bichinhos de pelúcia, carpetes, tapetes e espanadores. O melhor para tirar o pó é usar panos úmidosThinkstock
-
Dá para evitar o contágio?
Dicas gerais e válidas para todos nesta época do ano são evitar o contágio e lavar as mãos com água e sabão frequentemente e, caso não seja possível, utilizar álcool gel 70%. Higienizar as mãos é fundamental, porque há transmissão por contágio ou contato com objetos infectados. Além disso, o médico explica que sintomas pequenos não exigem ida ao hospital.
— Caso o paciente esteja bem e consiga se alimentar e manter sua rotina, não é necessário ir ao hospital e se expor ao vírus. Caso não haja febre alta e mal-estar, a pessoa pode usar analgésicos para se cuidar. Se a febre aumentar, a ida ao hospital é imprescindívelThinkstock
-
Também é essencial deixar os ambientes ventilados, alerta o médico, pois a aglomeração de pessoas em ambientes pouco arejados contribui para a transmissão de bactérias. Para quem usa metrô e ônibus diariamente e não pode evitar as multidões, é recomendado não levar a mão ao rosto e utilizar álcool gel
Thinkstock
-
Tossir e espirrar com a mão na frente da boca também é importante. Uma dica do médico é fazer inalação e limpeza nasal com soro fisiológico, principalmente quando a umidade está abaixo de 60%
Thinkstock