Os pais do pequeno Charlie Gard, de 11 meses, Chris Gard e Connie Yates retiraram a ação na Alta Corte do Reino Unido para tentar salvar a vida do menino que sofre de uma doença rara, encerrando assim a batalha legal
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"Não
há mais tempo. O pior pesadelo dos pais tornou-se realidade e é muito tarde
para curar Charlie", informou o advogado da família, Grant Armstrong
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Os pais de Charlie tentavam uma autorização judicial para transferi-lo para os Estados Unidos, onde uma nova droga para curar a miopatia mitocondrial, uma doença incurável que provoca a perda progressiva da força muscular
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"Nós
só queríamos dar a ele uma chance de viver", disse Yates à mídia britânica
nesta segunda-feira (24)
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No
último mês, a Alta Corte e a Corte Europeia de Direitos Humanos autorizaram que
os médicos desligassem os aparelhos do bebê por não haver um tratamento e por
ele estar "sofrendo"
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Assim
que o anúncio foi feito, o papa Francisco - através do hospital católico
Bambino Gesù -, e até o presidente dos EUA, Donald Trump, fizeram apelos para o
respeito à vida do menino
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O
hospital italiano inclusive enviou uma carta ao Great Ormond Street, assinada
por sete especialistas, para informar sobre uma terapia alternativa que estava
sendo feita em uma universidade norte-americana
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O
Vaticano ainda considerou dar cidadania a Charlie, para evitar a ordem
judicial, mas foi informado que "precisaria quebrar a espinha" do
menino da mesma maneira que o hospital britânico
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Já
o Congresso dos EUA aprovou a cidadania para Charlie e sua família, na
tentativa de facilitar o processo para ele ser transferido para o país. No
entanto, a defesa informou que, após as análises de um médico norte-americano,
já era "tarde demais" para o bebê
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O
juiz da Alta Corte britânica tinha destinado mais duas audiências sobre o caso,
para hoje e amanhã (25), mas os pais do menino decidiram retirar a ação
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Em
abril, a Justiça britânica autorizou os médicos do hospital a desligarem os
aparelhos que mantêm Charlie vivo desde outubro de 2016. A
decisão gerou polêmica no país, que acompanha o caso há meses