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Queda de cabelo: saiba quais os motivos e como evitar a perda dos fios

Entenda e veja maneiras de se livrar desse mal que assombra as mulheres

Saúde|vsulina

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A queda excessiva dos cabelos tem impacto significativo na aparência e pode ser fonte de preocupação principalmente para as mulheres. A boa notícia para quem sofre com a perda de cabelo é que há inúmeras opções de tratamento. Para saber a mais adequada, é necessário consultar um dermatologista, que fará uma investigação das características e das prováveis causas do problema *Caíque Alencar, do R7
Para começar um tratamento para queda de cabelo o primeiro passo é verificar se a quantidade de fios perdidos está dentro da taxa normal do organismo. Segundo o dermatologista Leonardo Spagnol Abraham, da SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia), a queda normal diária de fios varia de 100 a 150 por dia, mas que existem duas coisas que as pessoas costumam confundir bastante. A queda de cabelo propriamente dita, chamada de eflúvio telógeno, e a alopecia androgenética, que está relacionada a características herdadas de familiares e é mais conhecida como calvície. “Nesse caso o cabelo não cai, ele vai sumir realmente. O cabelo cai na proporção normal, mas quando cai ele nasce cada vez mais fino. Ele vai se afinando e vai deixando o couro cabeludo ralo, aparente”, explica Abraham
No caso do eflúvio telógeno, pode ser causado por doenças como o hipotireoidismo, anemia, ausência de vitaminas ou até mesmo fatores externos, como uso de hormônios, medicamentos anticoncepcionais, estresses emocionais e pós-cirúrgicos, prejudicam a manutenção das fibras do cabelo e tornam as raízes dos fios mais fracas. — Geralmente a queda ocorre após três meses do acontecimento que a motivou. É um número bem mágico. Vamos supor que esse gatilho foi no dia 1º de janeiro, quando eu fui assaltado ou tive meu carro roubado, por exemplo. Aí o meu cabelo só cai depois de três meses. Não há nada que você faça que possa impedir isso
Entre as causas endógenas, no entanto, existem medidas práticas que podem ser tomadas para diminuir a queda acentuada de cabelo e, inclusive, evitá-la. A dica geral, de acordo com dermatologista especializada em tricologia Flávia Sternberg é fazer uma história clínica do paciente e uma série de exames quando necessário para saber o que provoca a queda em cada pessoa. Para as desregulações tiroidianas, a dermatologista alerta para a importância da consulta com um endocrinologista, para que ele determine qual medicamento deve ser utilizado e ajuste qual a quantidade necessária
Na parte nutritiva, a recomendação de Flávia é uma alimentação mais balanceada, principalmente no caso dos vegetarianos, que muitas vezes não substituem corretamente o cardápio e acabam tendo deficiência de um tipo específico de substância que causa a perda dos fios. — Se a pessoa passou por uma dieta ou fez uma cirurgia bariátrica, também é ideal fazer um acompanhamento com nutricionista e tomar suplementos vitamínicos quando necessário. Isso é uma causa bem comum, quando a pessoa faz cirurgia de redução de estomago, o cabelo cai mesmo
Já quanto a substâncias hormonais, a orientação é planejar melhor o uso de pílulas anticoncepcionais, não começar e suspender com frequência e tentar escolher um método que será mantido por, pelo menos, alguns anos
Mesmo com essas explicações, a queda de cabelo continua sendo um assunto cercado de mitos. Veja a seguir o que é verdade ou não sobre o tema.  1) O cabelo cai se você lavar ela todos os dias? Mito. Se você não costuma lavar o cabelo todos os dias, ele for longo e você ficar sem lavar durante sete dias, vão cair 600 fios na próxima lavagem. Os números preocupam, mas se forem feitas as contas, e média será da queda de 100 fios por dia. Portanto, dentro da média normal. O que acontece é que a queda é proporcionalmente é maior, mas numericamente é normal
2) Não secar o cabelo após o banho ou dormir com ele molhado causa queda? Mito.  As pessoas costumam achar que dormir com o cabelo molhado vai dar fungo no couro cabeludo e causar a queda. O que acontece é que, se a pessoa já tiver bastante caspa, pode piorar um pouco a dermatite seborreica, uma inflamação de pele caracterizada pelo excesso de secreção, que deixa o couro cabeludo avermelhado
3) Tinta e produtos químicos fazem o cabelo cair mais? Mito. Eles não têm uma interferência na raiz do cabelo. Tratamentos como escova, chapinha e alisamentos fazem com que o cabelo fique mais quebradiço, ele vai ter fraturas, mas não vai cair. Uma das coisas que pode acontecer é que os pacientes reclamem que o cabelo parou de crescer no caso do uso frequente de tintas ou químicas. Se o seu cabelo cresce um milímetro por dia e você reaplica a tinta, por exemplo, vai influenciar no crescimento. Dá uma sensação de queda, mas na verdade é quebra
4) Os fios de cabelo caem mais em períodos mais frios, como o outono e o inverno? Ainda não há uma resposta comprovada para essa pergunta. Existe um tipo de queda que se chama eflúvio telógeno sazonal, onde alguns pacientes apresentam quedas de fios em épocas específicas do ano. As ocorrências, no entanto, ainda não estão relacionadas cientificamente às temperaturas mais baixas. Não é uma afirmação totalmente falsa, mas ainda não foi descoberto esse tipo de relação entre o clima e a queda dos fios, qual papel o calor e frio têm nesses casos
5) Usar itens como boné ou chapéu contribui para a queda? Mito. Esses itens podem fazer um atrito no cabelo e provocar a quebra, mas não a queda. Isso pode acontecer se você usá-los de uma forma muito errada, mas a proporção é muito pequena. A afirmação também vale para a tração dos fios, uma prática comum principalmente para meninas mais novas, que costumam fazer tranças e puxar demais o cabelo, causando sua quebra
6) Os cabelos caem mais depois do parto? Verdade.  Cerca de 3 meses após o parto os cabelos que não caíram durante a gravidez se desprendem do couro cabeludo porque os hormônios femininos é que os seguravam. Esse processo pode durar entre 3 e 6 meses e geralmente a recuperação é total. Todo o cabelo que caiu irá nascer novamente

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A queda excessiva dos cabelos tem impacto significativo na aparência e pode ser fonte de preocupação principalmente para as mulheres. A boa notícia para quem sofre com a perda de cabelo é que há inúmeras opções de tratamento. Para saber a mais adequada, é necessário consultar um dermatologista, que fará uma investigação das características e das prováveis causas do problema *Caíque Alencar, do R7
Para começar um tratamento para queda de cabelo o primeiro passo é verificar se a quantidade de fios perdidos está dentro da taxa normal do organismo. Segundo o dermatologista Leonardo Spagnol Abraham, da SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia), a queda normal diária de fios varia de 100 a 150 por dia, mas que existem duas coisas que as pessoas costumam confundir bastante. A queda de cabelo propriamente dita, chamada de eflúvio telógeno, e a alopecia androgenética, que está relacionada a características herdadas de familiares e é mais conhecida como calvície. “Nesse caso o cabelo não cai, ele vai sumir realmente. O cabelo cai na proporção normal, mas quando cai ele nasce cada vez mais fino. Ele vai se afinando e vai deixando o couro cabeludo ralo, aparente”, explica Abraham
No caso do eflúvio telógeno, pode ser causado por doenças como o hipotireoidismo, anemia, ausência de vitaminas ou até mesmo fatores externos, como uso de hormônios, medicamentos anticoncepcionais, estresses emocionais e pós-cirúrgicos, prejudicam a manutenção das fibras do cabelo e tornam as raízes dos fios mais fracas. — Geralmente a queda ocorre após três meses do acontecimento que a motivou. É um número bem mágico. Vamos supor que esse gatilho foi no dia 1º de janeiro, quando eu fui assaltado ou tive meu carro roubado, por exemplo. Aí o meu cabelo só cai depois de três meses. Não há nada que você faça que possa impedir isso
Entre as causas endógenas, no entanto, existem medidas práticas que podem ser tomadas para diminuir a queda acentuada de cabelo e, inclusive, evitá-la. A dica geral, de acordo com dermatologista especializada em tricologia Flávia Sternberg é fazer uma história clínica do paciente e uma série de exames quando necessário para saber o que provoca a queda em cada pessoa. Para as desregulações tiroidianas, a dermatologista alerta para a importância da consulta com um endocrinologista, para que ele determine qual medicamento deve ser utilizado e ajuste qual a quantidade necessária
Na parte nutritiva, a recomendação de Flávia é uma alimentação mais balanceada, principalmente no caso dos vegetarianos, que muitas vezes não substituem corretamente o cardápio e acabam tendo deficiência de um tipo específico de substância que causa a perda dos fios. — Se a pessoa passou por uma dieta ou fez uma cirurgia bariátrica, também é ideal fazer um acompanhamento com nutricionista e tomar suplementos vitamínicos quando necessário. Isso é uma causa bem comum, quando a pessoa faz cirurgia de redução de estomago, o cabelo cai mesmo
Já quanto a substâncias hormonais, a orientação é planejar melhor o uso de pílulas anticoncepcionais, não começar e suspender com frequência e tentar escolher um método que será mantido por, pelo menos, alguns anos
Mesmo com essas explicações, a queda de cabelo continua sendo um assunto cercado de mitos. Veja a seguir o que é verdade ou não sobre o tema.  1) O cabelo cai se você lavar ela todos os dias? Mito. Se você não costuma lavar o cabelo todos os dias, ele for longo e você ficar sem lavar durante sete dias, vão cair 600 fios na próxima lavagem. Os números preocupam, mas se forem feitas as contas, e média será da queda de 100 fios por dia. Portanto, dentro da média normal. O que acontece é que a queda é proporcionalmente é maior, mas numericamente é normal
2) Não secar o cabelo após o banho ou dormir com ele molhado causa queda? Mito.  As pessoas costumam achar que dormir com o cabelo molhado vai dar fungo no couro cabeludo e causar a queda. O que acontece é que, se a pessoa já tiver bastante caspa, pode piorar um pouco a dermatite seborreica, uma inflamação de pele caracterizada pelo excesso de secreção, que deixa o couro cabeludo avermelhado
3) Tinta e produtos químicos fazem o cabelo cair mais? Mito. Eles não têm uma interferência na raiz do cabelo. Tratamentos como escova, chapinha e alisamentos fazem com que o cabelo fique mais quebradiço, ele vai ter fraturas, mas não vai cair. Uma das coisas que pode acontecer é que os pacientes reclamem que o cabelo parou de crescer no caso do uso frequente de tintas ou químicas. Se o seu cabelo cresce um milímetro por dia e você reaplica a tinta, por exemplo, vai influenciar no crescimento. Dá uma sensação de queda, mas na verdade é quebra
4) Os fios de cabelo caem mais em períodos mais frios, como o outono e o inverno? Ainda não há uma resposta comprovada para essa pergunta. Existe um tipo de queda que se chama eflúvio telógeno sazonal, onde alguns pacientes apresentam quedas de fios em épocas específicas do ano. As ocorrências, no entanto, ainda não estão relacionadas cientificamente às temperaturas mais baixas. Não é uma afirmação totalmente falsa, mas ainda não foi descoberto esse tipo de relação entre o clima e a queda dos fios, qual papel o calor e frio têm nesses casos
5) Usar itens como boné ou chapéu contribui para a queda? Mito. Esses itens podem fazer um atrito no cabelo e provocar a quebra, mas não a queda. Isso pode acontecer se você usá-los de uma forma muito errada, mas a proporção é muito pequena. A afirmação também vale para a tração dos fios, uma prática comum principalmente para meninas mais novas, que costumam fazer tranças e puxar demais o cabelo, causando sua quebra
6) Os cabelos caem mais depois do parto? Verdade.  Cerca de 3 meses após o parto os cabelos que não caíram durante a gravidez se desprendem do couro cabeludo porque os hormônios femininos é que os seguravam. Esse processo pode durar entre 3 e 6 meses e geralmente a recuperação é total. Todo o cabelo que caiu irá nascer novamente

A queda excessiva dos cabelos tem impacto significativo na aparência e pode ser fonte de preocupação principalmente para as mulheres. A boa notícia para quem sofre com a perda de cabelo é que há inúmeras opções de tratamento. Para saber a mais adequada, é necessário consultar um dermatologista, que fará uma investigação das características e das prováveis causas do problema *Caíque Alencar, do R7

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