As gêmeas sírias Tuqa e Yakeen Al Khadr estão prestes a passar por uma
cirurgia que mudará para sempre suas vidas. Unidas pelo crânio desde o
nascimento, as meninas de quatro anos de idade – que têm cérebros diferentes — serão
operadas no próximo fim de semana, e têm 60% de chances de sobreviver.
O procedimento será bancado pelo governo saudita, e vai acontecer no
Specialist Children’s Hospital, na capital saudita de Riyadh
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Casos de crianças como elas acontecem muito raramente na medicina — são um
a cada 1,5 milhões de nascimentos.
Esta será a quarta e última cirurgia a que as gêmeas serão submetidas.
Desde abril de 2014, elas vêm se preparando para a separação, e, de acordo com
o porta-voz do hospital, as meninas têm feito “um progresso considerável” em
seu estado de saúde
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O caso de Tuqa e Yakeen se tornou público pela primeira vez em 2013,
quando o pai das meninas apelou ao rei Abdullah que o governo o ajudasse com os
custos do tratamento. Mesmo com suas filhas precisando com urgência de
cirurgias, Hussein Al Khadr alegou não poder pagar pelos médicos, já que sustenta
uma família de 11 pessoas. Na época, as gêmeas tinham apenas 16 meses de idade
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De
acordo com o médico responsável pela cirurgia de separação, o procedimento deve
levar cerca de 12 horas, e será realizado em etapas. Embora as chances de
sucesso sejam de apenas 60%, a equipe do hospital está otimista.
Até hoje, já foram realizadas 37 cirurgias similares na Arábia Saudita. Além
delas, outros 30 casos foram examinados, mas classificados como “impossíveis”
em relação à separação dos siameses