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Garoto cai no futebol e machuca tornozelo, mas dor intensa nunca mais passa; entenda o caso

Britânico de 12 anos toma 11 comprimidos para dor enquanto mãe busca tratamento alternativo para síndrome sem cura

Saúde|Do R7

Brendan sonhava em jogar pelo Manchester United no futuro
Brendan sonhava em jogar pelo Manchester United no futuro Brendan sonhava em jogar pelo Manchester United no futuro

Brendan, um garoto britânico de 12 anos, descobriu sofrer de uma síndrome neurológica que provoca dores crônicas após uma partida de futebol. O jovem, que sonhava jogar pelo time inglês Manchester United, caiu em um buraco enquanto jogava com amigos e, após o episódio, passou a reclamar de dores intensas em seu tornozelo esquerdo.

Segundo Hayley Greig, mãe do menino, Brendan foi levado para casa e permaneceu em repouso. Porém, horas depois, os pés dele ficaram pretos. Levado ao hospital, o garoto teve a área engessada por três semanas e, depois, utilizou uma bota oropédica por mais um mês.

Mesmo após esse período, Brendan continuou a se queixar sobre as dores intensas e, ao procurar um médico especializado em trauma, recebeu o diagnóstico de um desequilíbrio neurológico que causa dores crônicas após uma lesão.

"Quando soubemos de sua condição, fomos informados de que, embora seu pé não estivesse mais machucado, seu sistema nervoso ainda disparava sinais de dor", informou Heyley ao tablóide britânico The Mirror.

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A mãe relatou ainda que houve uma ocasião em que a dor de seu filho era tão intensa que ele chegou a pedir a amputação dos membros.

"Ele até olhou para mim uma noite com tanta dor em seus olhos e implorou para que eu cortasse seu pé", contou.

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O drama da família aumentou ao saber que o caso de Brendan não tem cura e, embora existam tratamentos que melhorem a qualidade de vida, o acesso se torna difícil por se tratarem de procedimentos caros – um deles custando em torno de 17 mil libras, o equivalente a R$ 109 mil.

"Meu objetivo é levantar o suficiente para ir ao Texas e usar a máquina chamada The Vecctor, que ajuda a aliviar a dor. Ele funciona através da execução de uma série de frequências e eletrodos que ajudam a amortecer os sinais de dor. Eu vi outros meninos que começaram a andar novamente e suas dores diminuíram a uma taxa que os torna capazes de continuar com a vida diária depois de passar por isso. Estou disposta a fazer qualquer coisa para ajudá-lo, até viajarei pelo mundo inteiro - mas é tão caro porque pouco se sabe sobre a condição", desabafou Hayley.

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Até o momento, a mãe de Brendan já conseguiu arrecadar 3.595 libras, mas pretende alcançar a marca de 15 mil libras em busca de um tratamento para o filho.

Enquanto isso, Brendan toma 11 comprimidos para a dor, mas que não teriam efeitos notáveis para o quadro, e passa seus dias fazendo acompanhamento psicológico, dado o sofrimento causado pela situação. 

“Ele se deteriorou rapidamente a ponto de ser colocado em uma lista de prioridades para terapia porque é classificado como um perigo para si mesmo", afirmou a mãe, que hoje busca fornecer maior atenção à saúde mental de seu filho, enquanto levanta recursos para um novo tratamento alternativo.

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