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Jovens africanos trocam experiências sobre prevenção de doenças sexualmente transmissíveis

Eventos são organizados para divulgar informações sobre sexualidade, drogas e álcool

Saúde|Agência Brasil

Nesta terça-feira (1º), eles participam de oficina sobre sexo seguro com a Rede de Jovens Vivendo com o HIV/Aids
Nesta terça-feira (1º), eles participam de oficina sobre sexo seguro com a Rede de Jovens Vivendo com o HIV/Aids Nesta terça-feira (1º), eles participam de oficina sobre sexo seguro com a Rede de Jovens Vivendo com o HIV/Aids

Estudantes africanos de Cabo Verde, que têm entre 14 e 16 anos, estão no Brasil para trocar experiências e informações sobre a prevenção de DSTs (doenças sexualmente transmissíveis), principalmente a Aids. Os oito jovens participaram neste domingo (29) de oficinas de break e grafite para conhecer as formas de expressão usadas pelos brasileiros.

Os jovens fazem parte do projeto EIO (Espaço de Informação e Orientação), desenvolvido em Cabo Verde, que oferece um espaço físico onde são discutidos temas relacionados à faixa etária deles, como orientação vocacional, sexualidade, drogas, álcool.

De acordo com a representante do Ministério da Educação de Cabo Verde, Suzana Delgado, que está acompanhando os estudantes, por meio do EIO são elaborados projetos e organizados eventos para divulgar informações sobre os temas de interesse para os demais colegas.

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No Brasil, os africanos tiveram contato e trocaram experiências com os integrantes do Programa Jovens de Expressão, uma parceria entre o grupo Caixa Seguros e a Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), que tem o objetivo de reduzir a exposição de jovens entre 18 e 29 anos à violência e às doenças sexualmente transmissíveis.

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A estudante de Cabo Verde Cíntia Ramos, de 15 anos, disse que vai levar dessa experiência no Brasil novos meios de difundir a informação.

— Aprendemos a fazer jornal mural, fanzines [revistas editadas por fãs] e a usar melhor as redes sociais. Meus amigos vão ficar loucos para aprender também. Vão ser novas formas de trabalhar os temas do EIO.

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Para os brasileiros, Cíntia disse que trouxe a experiência no EIO da sua escola.

— É mais confortável falar com pessoas da nossa idade sobre os problemas que são iguais. Com os professores há uma questão de respeito, uma distância maior.

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Para Péricles Jeremias Borges, de 15 anos, além das oficinas o encontro está sendo produtivo porque está havendo uma intensa troca cultural.

— Vou levar conhecimentos, mas também vou levar saudades dos brasileiros.

Os jovens chegaram a Brasília na última quinta-feira (26) para participar da Oficina Educomunicação e Educação em Sexualidade, uma parceria entre os governos do Brasil, de Cabo Verde e a Unesco. Nesta terça-feira (1º) eles participam de uma oficina sobre sexo seguro com a Rede de Jovens Vivendo com o HIV/Aids. No início de 2014 os jovens brasileiros vão para Cabo Verde para um novo ciclo de intercâmbio.

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