A maioria das brasileiras tem seios considerados médios e pequenos, de acordo com uma pesquisa realizada pela empresa Mentor e divulgada nesta terça-feira (16). O levantamento foi feito com 400 mulheres das classes A e B, entre 18 e 45 anos de idade, nas cidades de São Paulo, Porto Alegre, Belo Horizonte, Brasília e Rio de Janeiro.
De acordo com a pesquisa, 30% das mulheres usam sutiã tamanho 38 e 40; 33,5% tamanho 42; 19,8% usam tamanho 44 e 16,7% tamanho 46 ou maior.
Entre as cidades pesquisadas, Porto Alegre é a campeã de mulheres com seios considerados grandes (tamanho acima de 44). Na capital gaúcha, 55% têm mamas grandes. Em segundo lugar está São Paulo onde 45,4% das mulheres tem seios grandes. Já as mineiras são as mulheres que mais têm seios pequenos (80%).
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Ainda segundo o levantamento, quanto maior o tamanho do seio, maior a satisfação da mulher. Entre as mulheres que usam tamanho 44, 79,8% sentem mais satisfeitas com o corpo.
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Para a psicóloga e sexóloga Ana Canosa, da Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana, a questão corporal é importante para a "formação da autoestima". Segundo ela, o corpo é usado na busca pela sensualidade.
— A mulher passa da adolescência para a fase adulta debatendo o padrão de beleza e encontra uma maneira de sentir feliz. E o seio é o maior símbolo da sexualidade.
De acordo com o cirurgião plástico Pedro Vital, da SBCP (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica), hoje em dia, a mama é "mais importante que carteira de identidade".
— Hoje as meninas começam a fazer sexo cedo e já querem ter peitos. As meninas competem entre si pelo tamanho.
Satisfação com o corpo
Apesar de ter os seios considerados pequenos, em sua maioria, no ranking da satisfação as mulheres de Belo Horizonte (MG) 78,6% se sentem "as mais felizes com o próprio corpo". Logo atrás aparecem as paulistanas com 58,2%.
Entre os dados revelados pelo estudo, 71,5% das mulheres se preocupam com o corpo. E um terço delas já pensou em aumentar os seios. Das que cogitaram a ideia, metade pretende fazer a operação. Entre as pesquisadas, as cariocas são as que lideram o ranking de vontade de aumentar os seios (69%). Atrás delas as mineiras com 50%.