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Médico liberiano infectado com ebola morre mesmo após tratamento experimental

Vítima não conseguiu resistir à ação do vírus mesmo com o ZMapp

Saúde|

Morreu nesta segunda-feira (25) um dos três doutores liberianos infectados pelo vírus do ebola e que estavam sendo tratados com o soro experimental ZMapp, informou o governo local.

A vítima, identificada como Abraham Borbor, não conseguiu resistir à ação do vírus mesmo com o ZMapp. O médico em questão trabalhava no hospital John F. Kennedy de Monróvia, um dos grandes centros de tratamento e isolamento para doentes de ebola no país.

Segundo o ministro da Informação, Lewis Brown, em entrevista à emissora de rádio da Missão das Nações Unidas na Libéria, "ontem ele estava caminhando, e os médicos tinham esperança que fosse se recuperar completamente".

Na última quinta-feira (21), o vice-ministro de Saúde para Serviços de Prevenção, Tolbert Nyenswah, assegurou que os três pacientes tratados com Zmapp apresentavam sinais de melhora. O ZMapp, que nunca havia sido testado em humanos, foi fornecido pela primeira vez a dois cidadãos americanos infectados na Libéria, o médico Kent Brantly e a missionária Nancy Writebol, que já receberam alta médica.

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A Libéria recebeu o soro experimental depois que a presidente do país, Ellen Jonhson Sirleaf, pedisse às autoridades americanas no início deste mês dentro de seus esforços para combater a epidemia, que, por sinal, já causou a morte de pelo menos 1.427 pessoas na África Ocidental.

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A grave situação vista na Libéria, que já acumula 567 mortes, obrigou às autoridades a tomar uma série de medidas excepcionais, como o toque de recolher e quarentena, decretada em dois populosos bairros próximos à capital. Em West Point, um dos subúrbios de Monróvia postos em quarentena, os residentes criticaram na última semana esta medida em um considerável protesto, que foi reprimido de forma violenta pelas forças de segurança.

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De acordo com fontes locais, um dos manifestantes feridos durante os confrontos também morreu. Os residentes protestaram porque, segundo eles, a quarentena só cria novas dificuldades à já complicada situação vista na comunidade.

O ebola, transmitido através do contato direto com o sangue e fluidos corporais de pessoas ou animais infectados, causa hemorragias graves e pode ter uma taxa de mortalidade de 90%. Esta é a primeira vez que uma epidemia de ebola é registrada e confirmada na África Ocidental, já que, até o momento, os casos eram registrados principalmente na África Central. 

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