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Médicos chilenos aptos a fazer primeiro transplante facial da América Latina

Saúde|

Santiago (Chile), 24 out (EFE). - Uma equipe de médicos chilenos está habilitada para realizar em Santiago o primeiro transplante facial da América Latina, uma intervenção que beneficiará um jovem de 29 anos, e aguarda apenas o aparecimento de um doador de tecidos. Alejandro Conejero, o cirurgião plástico da Clínica Las Condes que lidera equipe, explicou detalhes desta operação inédita na região, e garantiu que os profissionais estão preparados. "Como equipe tivemos não apenas reuniões clínicas, mas instâncias onde se discutiu o caso, a técnica cirúrgica e hoje, do ponto de vista técnico, estamos preparados para fazer a operação", disse o cirurgião em entrevista coletiva. O paciente sofreu em 2004 sofreu um acidente com arma de fogo, ficando com o rosto desfigurado. O jovem perdeu a cavidade nasal e parte da mandíbula, o que lhe obriga a se alimentar por uma pequena abertura na parte de baixo do rosto. "Ele precisa de um segmento grande de esqueleto facial, musculatura, cobertura, todas as cartilagens e estruturas que formam a pirâmide nasal e, pelo menos, toda a estrutura que forma o lábio superior e as bochechas", detalhou Conejero. Se a operação for bem-sucedida, o paciente poderá comer e falar com maior facilidade, respirar pelo nariz e abrir e fechar os olhos normalmente. Conejero explicou que o doador precisa ser um homem com o mesmo tipo sanguíneo do paciente, de pele similar e ter entre 20 e 40 anos. "Vamos ser muito cuidadosos na avaliação dos potenciais doadores, sendo este o primeiro caso", sustentou. O cirurgião destacou que este caso, que requer um transplante parcial, foi escolhido para ser o primeiro porque se a intervenção não tiver êxito, os médicos terão alternativas para reconstruir o rosto do jovem. Todo o processo, que pode durar de 14 a 20 horas, contará com a participação de duas equipes, cada uma composta por cinco cirurgiões, dois anestesistas e vários auxiliares. EFE gs/cdr

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