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Ministério da Saúde diz não existir risco de retrocesso no tratamento de usuários de drogas

Número de leitos psiquiátricos ocupados caiu de 51,3 mil, em 2002, para 32,6 mil em julho deste ano

Saúde|Da Agência Brasil

O Ministério da Saúde informou, por meio da assessoria, que o número de pessoas internadas no País por motivo de saúde mental e envolvimento com drogas vem caindo ao longo dos anos. Pelos dados oficiais, o número de leitos psiquiátricos ocupados caiu de 51,3 mil, em 2002, para 32,6 mil em julho deste ano. Dessa forma, o órgão contesta a preocupação de profissionais de saúde e dos organismos em defesa de direitos humanos com o retorno dos antigos manicômios.

De acordo com a pasta, o governo não considera que a situação do Rio de Janeiro aponte um regresso à lógica dos manicômios.

— O caso do Rio de Janeiro não tem a ver com a situação de manicômios já que os tratamentos são oferecidos em centros especializados e comunidades terapêuticas.

O temor dos profissionais que lidam com a recuperação de dependentes de drogas é que esteja ocorrendo um retorno aos antigos manicômios, proibidos pela Lei de Saúde Mental (10.216), sancionada em 2001. Segundo profissionais da área, o “retrocesso”, acabou ganhando respaldo com o financiamento das chamadas comunidades terapêuticas, anunciado no ano passado pelo governo federal.

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Para poder fazer o repasse de dinheiro público para um amplo leque de comunidades terapêuticas, o governo decidiu revogar a Resolução 101/2001 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que estabelecia regras mínimas a serem seguidas pelas unidades de tratamento.

A Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, ligada ao Ministério da Justiça, foi procurada pela Agência Brasil para falar sobre o assunto, mas não se manifestou até a publicação do texto.

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