O Ministério da Saúde lançou nesta terça-feira (13) a Campanha Nacional de Multivacinação para Atualização da Caderneta de Vacinação da Criança e do Adolescente. O objetivo é atualização dos imunizantes para os grupos alvos e a redução do risco de transmissão de doenças que são preveníveis. A campanha começa na próxima segunda-feira (19) e vai até o dia 30 de setembro. De acordo com a pasta, a campanha é direcionada a menores de 5 anos, crianças de 9 e adolescentes (10 a 15 anos incompletos).
O Ministério da Saúde enviou 19,2 milhões de doses extras de 14 vacinas para os postos de saúde de todo o Brasil. Serão cerca de 36 mil postos fixos de vacinação e 350 mil profissionais de saúde envolvidos na mobilização.
O Governo também informou que alterou o esquema de vacinação de quatro vacinas: poliomielite, HPV, meningocócica C e pneumocócica 10 valente. No caso da poliomielite passou a ser de 3 doses da vacina injetável e mais duas doses de reforço com a vacina oral. O esquema vacinal para HPV passou de três para duas doses, com intervalo de seis meses entre elas. Já em relação a meningocócica em que o reforço era era administrado aos 15 meses passou a ser aos 12 meses. A vacina pneumocócica passou a ser administrada em 2 doses, aos 2 e 4 meses, com reforço preferencialmente aos 12 meses.
O ministro da saúde, Ricardo Barros, disse que, neste ano, está incluindo os adolescentes porque esse grupo prioritário é um dos apresenta uma maior resistência a se vacinar.
— Além disso, muitos pais acreditam que não há necessidade de imunizar os filhos nesta faixa etária” explicou Segundo o ministro, com a campanha serão atualizadas 14 vacinas nesses públicos. Isso servirá para reduzir o número de não vacinados e aumentar a cobertura vacinal nas crianças e adolescentes.
O Governo também organizou o “Dia D" de vacinação, que acontecerá no sábado 24 de setembro, em que todas os postos estão abertos durante todo o dia para o atendimento.
É fundamental que toda a população alvo compareça aos postos com a caderneta de vacinação, para que os profissionais de saúde possam avaliar se há doses que necessitam ser aplicadas.