O tratamento para a disfunção erétil tem adquirido cada vez mais recursos. Dependendo do caso, é feito de três maneiras: medicação de via oral, injeções e, em uma terceira etapa, implantação de próteses penianas.
Nada disso pode ser suficiente se a questão psicológica não for tratada. Por isso, a realização de terapia sempre é indicada nestes casos.
A necessidade de autoafirmação vem fazendo muitos homens se iludirem e buscarem tratamentos que prometem o aumento do tamanho do pênis. O urologista Flávio Iizuka, especialista da SBU (Sociedade Brasileira de Urologia), faz um alerta em relação a isso.
— Ainda não existe método seguro ou cirurgia capaz de prometer o aumento do pênis e cumprir.
Em relação aos medicamentos, eles começaram a ser utilizados no final da década de 1990, em uma verdadeira revolução que renovou a forma de tratamento desta mazela.
Até então, a injeção no pênis era o único recurso, que até hoje afasta alguns homens deste tipo de tratamento, segundo o Iizuka.
As drogas mais conhecidas são o Viagra, Cialis, Uprima e Levitra, além dos genéricos. Cada um tem características específicas, apesar de se assemelharem.
Estes medicamentos inibem a fosfodiesterase Tipo 5 (PDE-5), um agente que afeta a ação do óxido nítrico, responsável pelo relaxamento dos vasos sanguíneos do pênis.
Baseado no Sildenafil, o Viagra tem contrainicações, podendo, se usado de forma inadequada, causar infarto e queda de pressão, entre outros. Uma caixa contendo um comprimido, de 50 mg, custa em torno de R$ 15,00.
O Levitra, composto por Vardenafil, tem contraindicações semelhantes às do Viagra, assim como o Cialis, composto de Tadalafil. Uma caixa com um comprimido de 10 mg de Levitra custa em média R$ 20,00.
Viagra e Levitra devem ser tomados em períodos distantes das refeições e o efeito dura cerca de quatro horas. Já o Cialis, que pode ser ingerido próximo das refeições tem efeito prolongado, de cerca de 36 horas. Uma caixa com dois comprimidos, de 20 mg, custa em torno de R$ 75,00.
Com impotência, homem compra viagra falso na internet e passa mal
Quando os medicamentos não estão fazendo efeito, recorre-se às injeções. Elas são aplicadas pelo próprio paciente, depois de receber toda a orientação médica. Costumam surtir efeito, obtendo entre 56% e 84% de sucesso nas aplicações. O dr. Iizuka informa que elas são acessíveis aos pacientes.
— Normalmente as ampolas são compradas nas farmácias.
Mas devem ser feitas com total critério já que, segundo o dr. Flávio Iizuka, basear todo e qualquer tratamento neste procedimento pode até fazer com que o paciente vá parar no hospital. E sua potência sexual pode ficar definitivamente prejudicada.
A terceira etapa é a implantação de uma prótese peniana, que exige uma cirurgia para a sua colocação. O dr. Iizuka afirma que esta fase é um último recurso e não o ponto de partida de um tratamento.
A prótese pode ser semirrígida, com um fio metálico de prata sendo revestido por material macio. Há também a inflável, feita de um dispositivo que bombeia água, vinda de um pequeno reservatório, e infla o pênis, num processo similar ao do fluxo sanguíneo.
Outra novidade é a reposição hormonal masculina, que pode ser feita por meio de injeções. Mas um gel de absorção transdérmica, também encontrado em farmácias, tem sido uma opção interessante, válida apenas para questões diretamente ligadas à queda de testosterona, e com recomendação médica. Não é utilizada quando a causa da impotência decorre de diabetes ou pressão arterial.