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OMS reafirma que surto de ebola foi subestimado na Libéria e Serra Leoa

Organização trabalha para levantar dados mais reais sobre a doença

Saúde|

Doença já matou mais de 1.300 pessoas na África Ocidental
Doença já matou mais de 1.300 pessoas na África Ocidental Doença já matou mais de 1.300 pessoas na África Ocidental

A OMS (Organização Mundial da Saúde) reafirmou nesta sexta-feira (22) que a magnitude do surto de ebola em Serra Leoa e Libéria foi subestimada e que há "uma quantidade de casos invisíveis" que não foram detectados pelo sistema sanitário.

Em uma avaliação da situação em ambos os países, a OMS explicou que outro fenômeno que permite afirmar que há mais casos que os reportados é que, quando é aberto um centro de tratamento, este é imediatamente tomado de gente. Entre esses novos pacientes figuram muitos que nem sequer foram identificados previamente.

Um dos exemplos mais recentes constitui a abertura de um centro de tratamento, que contém 20 camas, em Monróvia, onde imediatamente chegaram 70 pacientes. "Nunca antes tinha sido visto este fenômeno em um surto de ebola", assinalou a organização em um documento distribuído em Genebra.

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Os analistas da OMS que estão na Libéria também confirmaram que em zonas rurais os corpos são enterrados sem que os funcionários de saúde sejam notificados, sendo assim, as causas da morte não são averiguadas. "Estes são surtos que se movimentam rápido, criando desafios para muitas das entidades internacionais que fornecem ajuda.

A quantidade de pessoal, provisões, equipes, incluindo as equipes de proteção pessoal, não é suficiente para cobrir as necessidades", indicou a instituição sanitária mundial.

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Os epidemiologistas da OMS, tanto na Libéria como em Serra Leoa, estão trabalhando com outras agências, incluindo Médicos Sem Fronteiras e o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, para preparar estimativas mais realistas do surto de ebola e comunicar a magnitude das necessidades. 

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