As duas mulheres sul-coreanas que este fim de semana tinham se negado a entrar em quarentena em Hong Kong após ter estado em contato com um doente da Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS-CoV) foram finalmente localizadas e isoladas, informaram neste domingo (31) as autoridades de saúde desse território.
As duas mulheres fazem parte do grupo de 18 pessoas que foram postas em observação ao viajar no mesmo avião onde estava um empresário de 44 anos que esta semana foi diagnosticado com a doença, também chamada de "novo coronavírus".
As mulheres foram primeiro contatadas por telefone, mas se negaram inicialmente a seu isolamento, o que motivou o Departamento de Imigração a iniciar sua procura, ajudados por pessoal diplomático da Coreia do Sul em Hong Kong que conseguiu persuadir as "fugitivas".
Elas e os outros 16 passageiros postos em quarentena permanecerão duas semanas em um hotel, onde médicos observarão se desenvolvem ou não a doença, cuja taxa de contágio não chega a ser alta, mas que tem um elevado índice de mortalidade, algo próximos dos 40%.
Os primeiros casos de novo coronavírus foram diagnosticados na Arábia Saudita em 2012, e, após alguns meses sem quase não haver contágios, foram detectados 13 casos na Coreia do Sul e um em território chinês.
O empresário, que agora é atendido em um hospital da cidade de Huizhou, voou na terça-feira (26) de Seul, capital sul-coreana, até Hong Kong, de onde foi transferido para a vizinha província de Cantão em ônibus.
O doente provavelmente contraiu a doença de seu pai, e viajou para o exterior mesmo depois de os médicos terem lhe recomendado que não o fizesse, assinalou a agência oficial "Xinhua".