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Projeto leva tecnologias de saúde e saneamento básico a municípios do Amazonas

Soluções serão implementadas a partir de 20 de março

Saúde|Agência Brasil

Comunidades ribeirinhas do Amazonas serão beneficiadas pelo projeto
Comunidades ribeirinhas do Amazonas serão beneficiadas pelo projeto Comunidades ribeirinhas do Amazonas serão beneficiadas pelo projeto

Mais de 2.700 famílias rurais e ribeirinhas dos municípios amazonenses de Borba, Nova Olinda e Itacoatiara vão ser beneficiadas por três projetos de tecnologia social nas áreas de saneamento básico, tratamento de água e saúde. A iniciativa, lançada nessa sexta-feira (10) em Manaus, é uma parceria entre o IDIS (Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social), e a FBB (Fundação Banco do Brasil). As tecnologias sociais são metodologias ou soluções desenvolvidas junto com as comunidades aliando os saberes populares e científicos para um determinado problema social.

As crianças são o foco principal do projeto. Segundo a diretora-presidente do IDIS, Paula Fabiani, a instituição diagnosticou que é crítica a situação de desenvolvimento da primeira infância nessas localidades.

“O IDIS vem trabalhando nos últimos cinco anos em projetos de desenvolvimento da infância no estado. A gente encontrou nessas comunidades crianças que tem diarreia a cada 15 dias, não tem uma alimentação adequada, e por isso existe também uma questão ligada ao desenvolvimento da anemia. A partir desse diagnóstico, partimos para procurar soluções para esses problemas. Foi aí que a gente encontrou no banco de tecnologias da Fundação Banco do Brasil soluções que poderia ser aplicadas nessas comunidades”, contou Fabiani.

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O município de Borba será o primeiro contemplado pelo projeto a partir do dia 20 de março. Inicialmente será aplicada a tecnologia social de combate à anemia ferropriva, que é a deficiência de ferro no organismo, em escolas alunos da rede pública.

“Esta tecnologia se baseia primeiro em dados antropométricos dos alunos, com medição de peso e altura. Daí se verifica se há sinais de desnutrição ou obesidade. Será feito um exame de sangue para verificar a anemia ferropriva. Se for diagnosticada, será tratada com sulfato ferroso e vermífugo, prescrito pelo médico. Casos mais complexos serão encaminhados para tratamento e acompanhamento pelo SUS”, explicou João Rodrigues, gerente de parcerias estratégicas e modelagem de programa e projetos sociais da Fundação Banco do Brasil.

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Outra tecnologia é a desinfecção solar da água por meio da exposição à radiação UV-A solar e do aquecimento provocado pelo sol. A água fica estocada em garrafas e permanece cerca de oito horas recebendo os raios solares, o que já é suficiente para matar micro-organismos e bactérias que causam diarreia e doenças relacionadas. A terceira tecnologia que será empregada nos municípios é o banheiro ecológico. “É uma tecnologia que evita a contaminação da água por compostos fecais. O banheiro ecológico é desenhado para evitar que o recipiente que recebe o composto orgânico fique acima do solo e seja fixo por hastes. Se na região tiver um alagamento sazonal, a água não entra em contato com o dejeto e isto evita a contaminação da água”, disse João Rodrigues.

O Projeto “Tecnologias Sociais no Amazonas” conta com o apoio Universidade do Estado do Amazonas (UEA), e da Secretaria de Estado de Saúde. A ideia é que a iniciativa também seja levada para outros municípios e estados após os resultados nas cidades amazonenses. 

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