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Santas casas fazem movimento para pedir mais recursos e alertar população

Movimento Nacional das Santas Casas no SUS afirmou que déficit do setor chega a R$ 9,8 bilhões

Saúde|Agência Brasil

Santas casas e hospitais filantrópicos fazem hoje (29) um movimento para alertar a população sobre as condições financeiras dessas instituições. Segundo Edson Rogatti, presidente da Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas (CMB), a ação visa a informar a população e não prevê paralisação.

No estado de São Paulo, por exemplo, as santas casas de Piracicaba, de Ourinhos, de Jales, de Marília, de Votuporanga, de Araçatuba, entre outras, vão distribuir folders para a população da região com a situação financeira das entidades. Além disso, vão promover palestras com as autoridades locais sobre o déficit financeiro. Instituições de outros estados, como o Paraná e Pernambuco, também garantiram adesão ao movimento.

Dados do Movimento Nacional das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos no Sistema Único de Saúde (SUS) mostram que 42% das internações pelo SUS são feitas nesse tipo de instituição. O movimento mostra ainda que enquanto desde o lançamento do Plano Real, em 1994, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor teve variação de 413%, o da tabela do SUS foi 93%.

O déficit das santas casas e dos hospitais filantrópicos, segundo o movimento, chega a R$ 9,8 bilhões.

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“O que a gente quer mostrar para a população é que a culpa não é nossa. Tudo teve inflação, mas a tabela do SUS não teve aumento [proporcional]”, avaliou Rogatti.

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Ele lembrou que as instituições estão de portas abertas para os pacientes, mas que precisam de apoio financeiro do governo para fazer um atendimento com qualidade.

O Ministério da Saúde vem defendendo que tem adotado medidas para o fortalecimento dos hospitais filantrópicos e santas casas e que o financiamento não se resume ao pagamento da tabela do SUS.

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O órgão já destacou que os repasses federais tiveram crescimento de 57% em quatro anos, representando incremento de R$ 5 bilhões desde 2010.

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