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Senegalês é isolado em Barcelona por suspeita de ebola após visitar Guiné

Segundo autoridades, possibilidade de confirmação da doença é "remota"

Saúde|

Doença já matou mais de 1.300 pessoas na África Ocidental
Doença já matou mais de 1.300 pessoas na África Ocidental Doença já matou mais de 1.300 pessoas na África Ocidental

Um diplomata senegalês de 36 anos, que há cinco vive em Barcelona, está isolado em um hospital da cidade perante a "remota" suspeita de que pode ter sido infectado com vírus ebola, após ter passado três dias em Guiné, país com vários casos confirmados.

Em entrevista coletiva, o secretário de Saúde Pública do governo regional catalão, Antoni Mateu, e o chefe do Serviço de Doenças Infecciosas do Hospital Clínic, Jordi Gatell, disseram que as possibilidades do paciente ter ebola são "remotas". No entanto, os médicos ativaram o protocolo por precaução, porque "o risco zero não existe".

O paciente não cumpre com os requisitos médicos ― não teve mais de 38 graus de febre ― estabelecidos para ativar o protocolo de ebola, embora os responsáveis do hospital tenham decidido isolá-lo porque cumpre com os critérios epidemiológicos, ao ter visitado um país infectado. 

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O diplomata, que se encontra bem e estável, permanece internado em um local isolado e dotada com serviços de terapia intensiva, em uma área do hospital que já estava completamente vazia. O diplomata esteve no Senegal em julho e entre os dias 17 e 19 de agosto visitou Guiné, embora em uma zona afastada das regiões deste país onde foram registrados casos de ebola.

De Guiné, o diplomata se deslocou a Dacar (Senegal), de onde 20 de agosto voou rumo a Barcelona. Mateu espera receber amanhã a tarde o resultado das análises das mostras do paciente que enviaram ao Centro Nacional de Microbiologia, apesar de confiarem que darão negativo.

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Por sua vez, o responsável de doenças infecciosas do hospital adiantou que, embora os resultados dessem negativos, manteriam o paciente três ou quatro dias a mais isolado, à espera de confirmar a contra-análise. Depois do falecimento do religioso espanhol Miguel Pajares como a primeira morte europeia por ebola em 12 de agosto, é o terceiro paciente isolado na Espanha e submetido a provas para comprovar seu possível contágio do vírus.

Em 17 de agosto, um homem de origem nigeriana deu entrada em um hospital de Alicante com sintomas de ebola, mas finalmente as análises revelaram que não tinha a doença. E, 19 de agosto também foi descartado o vírus em um cidadão espanhol que tinha sido isolado em Bilbao, pois recentemente tinha visitado Serra Leoa, onde aparentemente foi contagiado com malária, segundo o diagnóstico. 

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