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Tempo seco provoca sangramento nasal e dor de cabeça. Saiba como driblar problemas

São Paulo não tem chuva há 45 dias; balde de água no quarto não é solução

Saúde|Ana Luísa Vieira, do R7

Ressecamento da mucosa nasal provoca sangramentos. Médica indica lavagem com soro fisiológico para driblar problema
Ressecamento da mucosa nasal provoca sangramentos. Médica indica lavagem com soro fisiológico para driblar problema Ressecamento da mucosa nasal provoca sangramentos. Médica indica lavagem com soro fisiológico para driblar problema

A cidade de São Paulo completa 45 dias sem chuva nesta sexta-feira (28) e a população sente os efeitos na saúde. De acordo com a otorrinolaringologista Maura Neves, o ar seco causa impactos principalmente para o sistema respiratório.

— Os sintomas mais comuns são ardência e incômodo nos olhos, no nariz e na garganta. O tempo seco também pode desencadear crises de tosse, rinite e coceira nasal, além do nariz tampado. Pode haver dor de cabeça também, especialmente se o nariz estiver muito trancado. Esse último problema se agrava em uma cidade como São Paulo, onde existe um alto índice de poluentes no ar e a chuva ajuda a diluir a concentração dessas substâncias na atmosfera.

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A médica lembra ainda que o tempo seco leva a um ressecamento na mucosa — o revestimento interno do nariz. “Esse ressecamento causa rupturas que, por consequência, levam ao sangramento nasal”, afirma.

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Para driblar os transtornos, a especialista recomenda a ingestão de, no mínimo, dois litros de água por dia. A lavagem nasal com soro fisiológico, que ajuda na umidificação e na remoção de impurezas e poluentes de dentro do nariz, também é imprescindível. De acordo com Maura, as limpezas devem ser realizadas uma vez pela manhã e outra durante a noite.

— Mas se houver a queixa do nariz ressecado em outro período do dia, a lavagem deve ser realizada sempre que necessário. Os olhos também sofrem bastante, então colírios lubrificantes ajudam.

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São Paulo está sem chuva há 45 dias
São Paulo está sem chuva há 45 dias São Paulo está sem chuva há 45 dias

Gripe, resfriados e doenças respiratórias

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No inverno, há ainda um aumento da proliferação dos vírus e bactérias, então, crescem os casos de doenças infecciosas respiratórias, como resfriado, gripe, sinusite, ressalta a especialista.

— Deve-se tomar cuidado principalmente com crianças e idosos, já que o sistema imunológico desses grupos é mais sensível a mudanças de temperatura. Eles são mais suscetíveis a essas infecções e, quando elas são contraídas, costumam ser mais severas.

Nesse sentido, evitar locais fechados é uma medida. O uso de aquecedor ou mesmo ar condicionado no ciclo quente é liberado, mas com parcimônia.

— Eu costumo recomendar, nessas épocas do ano, que se tome cuidado com o ar condicionado porque ele resseca o ar que respiramos. Vale intercalar o uso desse aparelho com o de um umidificador quando a umidade relativa estiver muito baixa. Os índices recomendados pela OMS (Organização Mundial da Saúde) são aqueles acima de 60%. Qualquer coisa abaixo disso já começa a trazer mais dificuldades para o sistema respiratório.

Soluções caseiras

Para aliviar o tempo seco dentro de casa, a otorrinolaringologista explica que métodos caseiros como dispor um balde d’água dentro dos cômodos ou uma toalha úmida na cabeceira da cama até funcionam, mas com opções secundárias.

— O balde não funciona tanto, porque a superfície de água não é tão grande assim para evaporar. A toalha úmida na cabeceira da cama até dá mais certo, porque ela vai umidificando o ambiente conforme seca. Agora, entre usar um balde cheio d'água e lavar o nariz com soro fisiológico, existe a comprovação científica de que a segunda alternativa é eficaz. Então eu, como profissional, indico sempre a limpeza com soro.

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