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'Todos estamos cansados da pandemia e queremos virar a página', diz diretor da OMS

Tedros Adhanom Ghebreyesus discursou durante a abertura da reunião de especialistas que deve decidir se a Covid-19 continua uma emergência sanitária internacional

Saúde|

O diretor-geral da OMS (Organização Mundial de Saúde), Tedros Adhanom Ghebreyesus, reconheceu nesta quinta-feira (4) que o mundo deseja "virar a página" da pandemia de Covid-19, ao abrir a reunião de especialistas que devem decidir se mantêm ou não a doença com o status de emergência internacional.

"Todos estamos cansados ​​da pandemia e queremos virar a página", afirmou Tedros ao abrir o encontro trimestral de especialistas que formam o comitê de emergência – este é o 15º encontro desde a declaração de emergência em 30 de janeiro de 2020.

O diretor-geral sinalizou que, no encontro de hoje, os responsáveis ​​da OMS haviam analisado as implicações que poderiam ter a potencial declaração do fim da emergência, que o próprio Tedros já havia antecipado anteriormente que poderia chegar neste ano, dado o declínio do número de casos graves e de mortes no mundo.

"A tendência à baixa tem continuado [desde o encontro anterior do comité em janeiro], e nas últimas dez semanas o número de falecidos tem registrado sucessivamente patamares mínimos que não veem desde março de 2020", assinalou Tedros.

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Números da Covid estão no patamar mais baixo desde o início da pandemia, disse Tedros
Números da Covid estão no patamar mais baixo desde o início da pandemia, disse Tedros Números da Covid estão no patamar mais baixo desde o início da pandemia, disse Tedros

Essa tendência “tem permitido que a vida retorne à ‘normalidade’ em muitos países, e tem incrementado a capacidade dos sistemas de saúde para responder a potenciais recrudescimentos, bem como ao problema dos sintomas pós-Covid”, analisou o especialista etíope.

Tedros alertou, como em intervenções anteriores, que apesar da possível declaração do fim da emergência sanitária neste ano, “o vírus veio para ficar, e todos os países terão de aprender a administrá-lo, como outras doenças infecciosas”.

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Ele também apontou que a redução de testes e rastreamentos que levou à diminuição de casos graves dificulta prever o aparecimento de futuras variantes do vírus, e lembrou que a distribuição desigual de tratamentos e vacinas contra a doença, ainda escassos em muitos países em desenvolvimento, continua.

“Isso continua colocando desnecessariamente em risco milhões de pessoas em todo o mundo, sobretudo as mais vulneráveis”, disse Tedros. 

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