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Tratar genes do câncer de pulmão melhora prognóstico

Medicamento que atua contra uma disfunção genética ajuda paciente a viver mais tempo

Saúde|

Os pacientes com câncer de pulmão que recebem um medicamento que atua contra uma disfunção genética vivem mais e apresentam efeitos colaterais menores do que aqueles submetidos à quimioterapia tradicional, revela um estudo divulgado neste sábado (1).

Pesquisadores descobriram que os pacientes com alterações no gene ALK que receberam o medicamento Crizotinib, do laboratório Pfizer, ficaram livres do câncer por cerca de cinco meses mais.

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"Este estudo mostra o valor de se examinar o tecido do pulmão com câncer, para determinar uma alteração do gene ALK, e assinala o potencial da genética do câncer para encontrar tratamentos para cada paciente", explicou Pasi Janne, do instituto do câncer Dana-Farber, de Harvard, um dos autores do estudo.

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"O ALK se tornou o segundo gene alterado que pudemos tratar com medicamentos diferentes da quimioterapia", assinalou.

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Apenas 5% dos pacientes com o câncer de pulmão mais comum possuem o gene ALK modificado, mas o Crizotinib poderia ajudar cerca de 5.000 pacientes por ano nos Estados Unidos.

Uma fase avançada do estudo, envolvendo 347 pacientes com células de câncer de pulmão, mostrou que aqueles que receberam o medicamento tiveram 7,7 meses antes de que a doença se agravasse, enquanto este tempo foi de 3 meses para aqueles que se submeteram à quimioterapia.

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