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Estudo preliminar indica que o imunizante da Pfizer funciona no combate ao coronavírus
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Pesquisa, porém, ainda é preliminar e contou com uma amostra de 20 participantes
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Resultados fazem parte de ação conjunta da própria farmacêutica e Universidade do Texas
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Vacina capaz de proteger contra as variantes encontradas no Reino Unido e na África do Sul
Pesquisa: imunizante da Pfizer parece funcionar contra mutação do Reino Unido
Enric Fontcuberta/EFEA vacina da Pfizer contra covid-19 parece eficaz contra uma mutação do SARS-CoV-2, o vírus que provoca a covid-19, compartilhada por novas variantes do vírus que surgiram no Reino Unido e na África do Sul, de acordo com um estudo da própria farmacêutica em parceria com a Universidade do Texas (EUA).
O estudo foi publicado no repositório biorXiv, no qual os textos ainda não foram submetidos à revisão de outros especialistas, embora seja permitido deixar comentários.
Variantes que se espalham rapidamente do Reino Unido e da África do Sul compartilham a mutação N501Y, que é "particularmente preocupante" porque aumenta a afinidade da proteína S do vírus para o receptor da célula humana, por meio do qual entra no corpo.
Para o estudo, os pesquisadores usaram amostras de soro de 20 participantes, de um ensaio anterior, que haviam recebido as duas doses da vacina. O material foi coletado entre duas ou quatro semanas após a imunização.
Uma limitação do estudo, observam os autores, é que ele não inclui o conjunto completo de mutações que são "encontradas nas cepas de rápida disseminação no Reino Unido ou na África do Sul".
Os autores observam que "a evolução contínua do SARS-CoV-2 requer vigilância contínua do significado das mudanças na cobertura vacinal".
Esta vigilância “é acompanhada por preparações para a possibilidade de que uma futura mutação do SARS-CoV-2 necessitará de uma mudança na cepa da vacina”.
Uma atualização da vacina, segundo o estudo, “seria facilitada pela flexibilidade da tecnologia da vacina que se baseia na tecnologia do RNA mensageiro”.