Uma em cada 500 pessoas no Brasil sofre da doença, que eleva a taxa de colesterol para acima de 200. Como não há sintomas evidentes, o paciente muitas vezes acaba descobrindo o problema tarde demais, em um caso de infarto ou AVC
A hipercolesterolemia é definida como a presença de uma quantidade de colesterol acima da faixa de normalidade no sangue. Essa doença afeta um quinto da população brasileira, especialmente as pessoas com mais de 45 anos
A doença não manifesta nenhum sintoma, por isso, é diagnosticada sempre em estágio avançado. A cardiologista, Elisabete Fernandes Almeida explica melhor a doença.
— Existem dois tipos de colesterol, o ruim, e o bom. Geralmente as pessoas que têm a hipercolesterolemia, o colesterol ruim se acumula dentro das veias, o que leva ao infarto
Filho de quem tem o problema, têm 50% de chance de nascer com a doença que não tem cura, mas pode ser tratada. O tratamento combina reorientação alimentar, prática regular de atividade física, e medicamentos a base de estatinas, que agem diretamente no fígado, o órgão que produz o colesterol
Independentemente de ter história de parentes com colesterol elevado e com doenças cardiovasculares na família, toda pessoa deve manter uma alimentação saudável desde os primeiros anos de vida, com a ingestão diária de fibras, que ajudam a reduzir a absorção de colesterol pelo intestino