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"A internet como conhecemos acabou", afirma Amy Webb

Futurologista e professora da NYU aposta na categorização de dados pessoais e de empresas por ferramentas de empresas de inteligência artificial e big techs

Tecnologia e Ciência|Aline Sordili, em Austin (Texas, EUA)

As tendências para o futuro no cenário pós-pandemia vão em direção ao conforto e a um porto seguro. Esse é um dos pontos levantados por Amy Webb, fundadora e CEO do Future Today Institute. “As pessoas precisam se sentir seguras”, afirmou a futorologista. Tudo isso sem perder o foco, outro ponto fundamental para as tendências do ano. Porém, o mundo seguro não será como antes: “A internet como conhecemos acabou. Tudo é informação”, afirmou. “Os sistemas estão buscando e organizando informações sobre nós.”

“A grande ideia para este ano é não sermos apenas espectadores das tendências. Precisamos participar delas”, afirmou. E um exemplo disso está na criação de uma nova profissão: criador de conteúdo. “Existe tanta informação sendo gerada de tantos lugares diferentes que foi criada a profissão de criador”, afirmou a professora da New York University.

Amy Webb, fundadora e CEO do Future Today Institute: não somos mais espectadores das tendências
Amy Webb, fundadora e CEO do Future Today Institute: não somos mais espectadores das tendências Amy Webb, fundadora e CEO do Future Today Institute: não somos mais espectadores das tendências

Como todos os anos, Amy apresenta o relatório Tech Trends no SxSW. Neste ano, foram mapeadas 666 tendências, divididas por tipo de tecnologia (IA, bioengenharia, web3, metaverso, tecnologia verde e tecnologia de energia, robótica/ drones/ mobilidade e computação/ redes/ quantum) e por setor (saúde e medicina, serviços financeiros, entretenimento, notícias e informações, governo/política/segurança, espaço e cadeia de suprimentos/logística/armazenamento). De todas essas 666 tendências, 35 foram selecionadas para o relatório final.

A inteligência artificial também será fundamental para a transformação das informações e para a forma como as consumimos. Ela cita como exemplo o ChatGPT, que recebe e processa informações de milhões de páginas e conteúdos diferentes, transformado o que recebe em conteúdo novo.

Amy ressalta que o custo de uma interação com o ChatGPT custa sete vezes mais que uma busca no Google: cerca de US$ 0,02. E esse desafio de baratear o custo do acesso a tecnologias exponenciais e disruptivas para os donos da OpenAI, empresa dona da mais popular ferramenta de inteligência artificial atualmente. A importância disso é levar mais acesso a conteúdo e informação para os consumidores.

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