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Cientistas encontram pistas importantes sobre genética da chamada 'água-viva imortal'

Criatura é capaz de se regenerar repetidamente e, assim, adiar seu envelhecimento durante muito tempo

Tecnologia e Ciência|

Estudo busca desvendar a capacidade de rejuvenescimento da água-viva 'Turritopsis dohrnii'
Estudo busca desvendar a capacidade de rejuvenescimento da água-viva 'Turritopsis dohrnii' Estudo busca desvendar a capacidade de rejuvenescimento da água-viva 'Turritopsis dohrnii'

Cientistas na Espanha desvendaram o código genético da água-viva imortal — uma criatura capaz de se regenerar repetidamente e recuperar um estado juvenil — na esperança de descobrir o segredo de sua longevidade única e, assim, encontrar novas pistas sobre o envelhecimento humano.

Em seu estudo, publicado nesta segunda-feira (29) no Proceedings of the National Academy of Sciences, Maria Pascual-Torner, Victor Quesada e colegas da Universidade de Oviedo mapearam a sequência genética da Turritopsis dohrnii, a única espécie conhecida de água-viva capaz de voltar repetidas vezes a um estágio de larva após a reprodução sexuada.

Como outros tipos de água-viva, o T. dohrnii passa por um ciclo de vida de duas partes, vivendo no fundo do mar durante uma fase assexuada, quando seu principal papel é permanecer vivo em tempos de escassez de alimentos. Quando as condições são adequadas, as águas-vivas se reproduzem sexualmente.

Embora muitos tipos de água-viva tenham alguma capacidade de reverter o envelhecimento e retornar a um estágio larval, a maioria perde essa capacidade quando atinge a maturidade sexual, escrevem os autores. Não é assim para a T. dohrnii.

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O estudo teve como objetivo entender o que torna essa água-viva diferente, comparando a sequência genética de T. dohrnii com a de Turritopsis rubra, uma prima genética próxima que não tem a capacidade de rejuvenescer após a reprodução sexual.

O que os pesquisadores descobriram é que a T. dohrnii tem variações em seu genoma que podem torná-la melhor em copiar e consertar DNA. Águas-vivas desse tipo também parecem ser melhores em manter as extremidades dos cromossomos chamados telômeros. Em humanos e outras espécies, o comprimento dos telômeros diminui com a idade.

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