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Estudo indica que higiene bucal pode ajudar a prevenir Alzheimer

Proteína presente no cérebro de quem possui a doença também é encontrada em pessoas que têm gengivite

Tecnologia e Ciência|João Melo, Do R7*

Escovar os dentes ao menos duas vezes ao dia pode ser útil na prevenção contra a gengivite
Escovar os dentes ao menos duas vezes ao dia pode ser útil na prevenção contra a gengivite Escovar os dentes ao menos duas vezes ao dia pode ser útil na prevenção contra a gengivite

Um estudo publicado nesta segunda-feira (12) pela Alzheimer's Association, localizada em Illinois, nos Estados Unidos, revelou que escovar os dentes pode ser um ato de higiene relacionado à prevenção do Alzheimer.

Isso porque os pesquisadores descobriram que pessoas com gengivite, inflamação da gengiva causada por uma placa bacteriana instalada no local, possuem níveis mais elevados de beta-amiloide, uma proteína muito perigosa encontrada no cérebro de pessoas que sofrem de Alzheimer.

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Ao longo do tempo, essas proteínas vão se agrupando no cérebro dos indivíduos e formam placas que circundam algumas células nervosas lá presentes. Esta ação causa a inibição de algumas funções cerebrais e leva ao declínio cognitivo.

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Como uma das maneiras de se evitar a gengivite é através da escovação dos dentes pelo menos duas vezes por dia, além do uso de fio dental e um acompanhamento frequente de dentistas, os especialistas entenderam que essa ação de higiene básica pode prevenir que, ao longo do tempo, essas pessoas desenvolvam Alzheimer.

Para fazer a constatação, os cientistas contaram com 48 voluntários com mais de 65 anos, uma vez que pessoas com essa faixa etária têm mais riscos de ter tanto doenças na gengiva, como a doença relacionada à perda de memória.

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Durante os testes foram comparados níveis de bactérias consideradas boas com as entendidas como ruins, sendo as segundas ligadas à doença na gengiva, e que podem ser eliminadas com uma higiene bucal adequada. 

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Os resultados mostraram que aqueles que tinham mais bactérias benéficas à saúde bucal também apresentaram menores quantidades das proteínas beta-amiloides no organismo, indicando que estes correm menos risco de desenvolver Alzheimer.

“Até onde sabemos, este é o primeiro estudo que mostra uma associação entre as bactérias encontradas em grande quantidade na gengiva e as proteínas beta-amiloides, biomarcadoras da doença de Alzheimer em idosos", revelou a Dra. Angela Kamer, pesquisadora da Universidade de Odontologia de Nova York e uma das autoras do estudo.

*Estagiário do R7 sob supervisão de Thiago Calil

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