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Falha geológica que pode causar o 'maior terremoto da história dos EUA' expele líquido estranho

Composto quimicamente distinto, liberado por buraco na região de Cascadia, pode ajudar cientistas a prever tremores

Tecnologia e Ciência|Matheus Borges*, do R7

Falha liberou líquido quente e quimicamente distinto
Falha liberou líquido quente e quimicamente distinto Falha liberou líquido quente e quimicamente distinto

Um líquido quente e quimicamente diferente foi expelido por uma falha abaixo da superfície do oceano Pacífico, perto da cidade de Newport, nos EUA. Há anos a região ameaça desencadear um terremoto de magnitude 9, o que o tornaria o mais devastador da história do país, e a nova descoberta pode ajudar a identificar possíveis tremores no futuro.

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Um artigo publicado em 25 de janeiro na Science Advances descreve a fonte subaquática, Pythia's Oasis, como única e reveladora de um estresse no limite da placa tectônica norte-americana.

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"Eles exploraram naquela direção e o que viram não foram apenas bolhas de metano, mas água saindo do fundo do mar como uma mangueira de incêndio. Isso é algo que eu nunca vi e, pelo que sei, nunca foi observado antes", afirmou Evan Solomon, professor de oceanografia e coautor da pesquisa.

A descoberta foi feita durante um atraso do navio RV Thomas G. Thompson, após o sonar da embarcação mostrar nuvens inesperadas de bolhas saindo do fundo do mar. Um robô foi enviado para explorar a região e revelou que havia um fluido 9°C mais quente que a água saindo da falha.

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Cálculos sugerem que o fluido esteja vindo diretamente do megaimpulso de Cascadia (também chamado de The Big One), o maior terremoto já previsto nos Estados Unidos, no qual as temperaturas são estimadas em 150°C a 250°C.

Solomon disse ainda que o fluido liberado é uma má notícia, pois ele funciona como um lubrificante que diminui o estresse do atrito entre as duas placas, e ressaltou que, quanto menor for a presença desse líquido, maior será o risco de um tremor de alta magnitude.

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*Estagiário do R7, sob supervisão de Filipe Siqueira

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