Cientistas descobriram recentemente que as bactérias devoradoras de carne tem um caminho evolutivo assustadoramente simples. Em apenas 35 anos, a Fasciite necrosante passou de "agente inofensivo" a "terror infeccioso". Apesar do apelido, ela não consome de fato carne, mas produz uma proteína que destrói pele, gordura e músculos em um curto período de tempo
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A doença é muito difícil de tratar. Apesar de os antibióticos funcionarem em alguns casos, é comum a enfermidade levar a amputações. Em 70% dos casos, a Fasciite necrosante leva à morte se não for tratada. O epidemiologista do Instituto Nacional de Saúde, David Morens, disse ao site The Verge que a bactéria evoluiu de algo não patogênico e se transformou em algo extremamente infeccioso
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A bactéria sofreu quatro mutações nos últimos 35 anos. O microbiologista da Universidade de Iowa, Patrick Schlievert, que foi coautor do primeiro artigo sobre a bactéria, publicado em 1987, concorda com pesquisador. O microbiologista disse que se os cientistas não pararem o aparecimento de agentes super bem-sucedidos podem ter que lidar com uma epidemia
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As imagens a seguir podem causar aversão e reações inesperadas em pessoas sensíveis. Se preferir não ler, clique aqui
Montagem R7
A doença destrói pele, gordura e músculos em um curto período de tempo. As vítimas, em geral, são as que têm baixa imunidade
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O guitarrista Jeff Hanneman, da banda Slayer, contraiu a doença após ser picado por uma aranha. O músico morreu de insuficiência hepática enquanto se recuperava. Ele chegou a retirar uma parte do músculo do braço
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Dusty Collins, 27, mostra as cicatrizes deixadas pela bactéria comedora de carne, em 2008. Ele acredita que contraiu a doença em um acidente de carro
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Sandy Wilson também contraiu a doença, em 2010, e teve de fazer uma cirurgia às pressas
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Aimee Copeland foi uma das vítimas da bactéria comedora de carne em 2008. Ela teve que amputar a perna esquerda, o pé direito e as duas mãos