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Cientistas desvendam mistério do meteoro que cruzou o céu da Rússia

Pesquisadores analisaram dados e fragmentos para descobrir origem da rocha espacial

Tecnologia e Ciência|Do R7

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Cientistas desvendam o mistério do meteoro que cruzou o céu da Rússia. Os pesquisadores analisaram fragmentos da rocha para descobrir sua possível origem. Veja os resultados
David A. Kring, cientistas no Lunas and Planetary Instituto, e Mark Boslough, um físico no Sandia National Laboratories, rastrearam tudo que é possível sobre a rocha que se desintegrou a 100 km acima da Rússia
A velocidade de entrada da rocha, o meteoro Chelyabinsk, são um indício de sua órbita inicial. Segundo os cientistas, ela orbitava o cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter
A maneira usada para decifrar a origem da rocha é semelhante à usada por cientistas para reconstruir a história de um meteorito que colidiu com uma casa na Califórnia, nos Estados Unidos, em 2012
A rocha começou a sentir pela primeira vez a presença do campo gravitacional da Terra a milhares de quilômentros acima do Oceano Pacífico. Em 12 minutos, a rocha de 10 mil toneladas caiu rapidamente, em silêncio e sem ser vista
O meteoro passou em um ângulo raso através da exosfera rarefeita, onde a colisão com moléculas não fez nada para diminuir a aceleração gravitacional que crescia enquanto a rocha passava acima da China e do Cazaquistão
Quando a enorme pedra atravessou a fronteira da Rússia estava a 100 km acima do solo, com 99,9% da atmosfera ainda abaixo dela. Como o asteroide estava se movendo muito mais rápido do que as moléculas de ar conseguiam sair do seu caminho, algumas começaram a se acumular em uma camada compactada de plasma de alta temperatura, empurrando uma onda de choque para frente
A densidade de um objeto aumenta exponencialmente com a profundidade atmosférica. Quando o asteroide caiu, a camada de plasma espessa e sua opacidade óptica aumentou rapidamente. Cerca de um segundo mais tarde, a 95 km acima da superfície, a rocha ficou brilhante o suficiente para ser vista do solo

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Cientistas desvendam o mistério do meteoro que cruzou o céu da Rússia. Os pesquisadores analisaram fragmentos da rocha para descobrir sua possível origem. Veja os resultados
David A. Kring, cientistas no Lunas and Planetary Instituto, e Mark Boslough, um físico no Sandia National Laboratories, rastrearam tudo que é possível sobre a rocha que se desintegrou a 100 km acima da Rússia
A velocidade de entrada da rocha, o meteoro Chelyabinsk, são um indício de sua órbita inicial. Segundo os cientistas, ela orbitava o cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter
A maneira usada para decifrar a origem da rocha é semelhante à usada por cientistas para reconstruir a história de um meteorito que colidiu com uma casa na Califórnia, nos Estados Unidos, em 2012
A rocha começou a sentir pela primeira vez a presença do campo gravitacional da Terra a milhares de quilômentros acima do Oceano Pacífico. Em 12 minutos, a rocha de 10 mil toneladas caiu rapidamente, em silêncio e sem ser vista
O meteoro passou em um ângulo raso através da exosfera rarefeita, onde a colisão com moléculas não fez nada para diminuir a aceleração gravitacional que crescia enquanto a rocha passava acima da China e do Cazaquistão
Quando a enorme pedra atravessou a fronteira da Rússia estava a 100 km acima do solo, com 99,9% da atmosfera ainda abaixo dela. Como o asteroide estava se movendo muito mais rápido do que as moléculas de ar conseguiam sair do seu caminho, algumas começaram a se acumular em uma camada compactada de plasma de alta temperatura, empurrando uma onda de choque para frente
A densidade de um objeto aumenta exponencialmente com a profundidade atmosférica. Quando o asteroide caiu, a camada de plasma espessa e sua opacidade óptica aumentou rapidamente. Cerca de um segundo mais tarde, a 95 km acima da superfície, a rocha ficou brilhante o suficiente para ser vista do solo

Cientistas desvendam o mistério do meteoro que cruzou o céu da Rússia. Os pesquisadores analisaram fragmentos da rocha para descobrir sua possível origem. Veja os resultados

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