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Esquilos e castores contribuem para o aquecimento global

Animais têm mais culpa nas mudanças climáticas do que imaginavam os cientistas

Tecnologia e Ciência|Do R7

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Apesar de muito fofos, esquilos e castores podem ser mais culpados pelo aquecimento global do que imáginávamos. Pesquisadores descobriram que as duas espécies de roedores podem ser um dos grandes contribuintes para as mudanças climáticas e não só os humanos
A influência dessas duas espécies no clima foram descobertas durante estudos sobre como seu comportamento afeta o ambiente. Pesquisadores descobriram que os esquilos apressam a liberação de gases responsáveis pelo efeito estufa presos solos conhecidos como permafrost. É nestes locais que os esquilos constroem suas tocas
De acordo com os cientistas, ao agitar as camadas normalmente estáveis do solo e adubá-la com suas fezes e urina, os pequenos roedores estão incentivando a decomposição do material biológico que normalmente fica bloqueado no chamado "permafrost". Isso faz com que o dióxido de carbono (gás carbônico) preso dentro do terreno congelado seja liberado para a atmosfera
O permafrost, ou pergelissolo, é um tipo de solo encontrado na região Ártico, onde predomina a vegetação de tundra. Este tipo de solo é conhecido por ser um enorme estoque de carbono em gases como metano e dióxido de carbono
No permafrost os gases podem ficar trancados em cristais de gelo enquanto a matéria orgânica de plantas mortas e animais ficam preservadas no gelo. Cientistas estimam que o permafrost ártico tenha um estoque de carbono duas vezes maior que o existente atualmente na atmosfera e temem a liberação de enormes quantidades de gases responsáveis pelo efeito estufa na atmosfera
Sue Natali, cientista ambiental no Centro de Pesquisa Woods Hole, em Massachusetts, nos Estados Unidos, que liderou o estudo, explica que o esquilo cava tocas que causam importantes mudanças na estrutura do solo e na composição da planta, afetando o cliclo do carbono, perturbando a comunidade vegetal, diminuindo a umidade do solo e aumentando a aeração do solo
Nigel Golden, ecologista na Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos, disse que a temperatura do solo em torno das tocas dos esquilos foi maior do que na área circundante. Ele disse à BBC que, como o permafrost começa a aquecer, os micróbios podem ter acesso aos carbonos que estavam estocados no solo
Intolerância a 'pacotes-surpresa' Na década que antecedeu o lançamento do real, foram implementados cinco planos econômicos no Brasil. Em cada um deles, os brasileiros tiveram de se ajustar a regras anunciadas de surpresas — e às suas consequências. O congelamento de preços do governo Sarney, por exemplo, teve como efeito colateral um grave problema de desabastecimento, que levou o governo a colocar a Polícia Federal para confiscar boi no pasto
Os esquilos estão entre os mais numerosos roedores do Círculo Ártico, sendo encontrado na América do Norte e na Sibéria. Eles cavam tocas rasas como abrigo contra condições adversas e podem hibernar por cerca de sete meses por ano. Sua alimentação é baseada em gramínias e outras plantas que crescem durante o verão no Ártico
Os pesquisadores também descobriram que o nitrogênio que os esquilos estão depositando no solo também estar causando impacto, pois pode tornar o solo mais atraente para micróbios
Apesar de ter sido descoberto que o papel dos esquilos pode ser maior do que imaginávamos, de acordo com a cientista Sue Natali, as atividades humanas ainda são a principal influência sobre o clima. O papel dos esquilos no derretimento do permafrost ainda é pequeno se comparado com nossas atividades
Outro estudo descobriu que o castor, outro roedor, também tem um papel mais importante do que se imaginava no aquecimento global. As lagoas rasas que se formam junto com os castores produzem metano como material biológico
Cientistas estimam que hoje 200 vezes mais metano é liberado a partir de lagoas rasas originadas pelas atividades dos castores do que a quantidade produzida em 1900. Além disso, a quantidade de castores cresce dramaticamanete todos os anos. Existem cerca de 10 milhões deles na Europa e mais de 4 milhões na Ásia
Pesquisadores descobriram que os castores têm represado mais de 16.200 km² de lagoas e podem ser responsáveis pela liberação de cerca de 881 mil toneladas de metano por ano. Isso é cerca de 15% do que é liberado por animais ruminantes, como veados e antílopes

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Apesar de muito fofos, esquilos e castores podem ser mais culpados pelo aquecimento global do que imáginávamos. Pesquisadores descobriram que as duas espécies de roedores podem ser um dos grandes contribuintes para as mudanças climáticas e não só os humanos
A influência dessas duas espécies no clima foram descobertas durante estudos sobre como seu comportamento afeta o ambiente. Pesquisadores descobriram que os esquilos apressam a liberação de gases responsáveis pelo efeito estufa presos solos conhecidos como permafrost. É nestes locais que os esquilos constroem suas tocas
De acordo com os cientistas, ao agitar as camadas normalmente estáveis do solo e adubá-la com suas fezes e urina, os pequenos roedores estão incentivando a decomposição do material biológico que normalmente fica bloqueado no chamado "permafrost". Isso faz com que o dióxido de carbono (gás carbônico) preso dentro do terreno congelado seja liberado para a atmosfera
O permafrost, ou pergelissolo, é um tipo de solo encontrado na região Ártico, onde predomina a vegetação de tundra. Este tipo de solo é conhecido por ser um enorme estoque de carbono em gases como metano e dióxido de carbono
No permafrost os gases podem ficar trancados em cristais de gelo enquanto a matéria orgânica de plantas mortas e animais ficam preservadas no gelo. Cientistas estimam que o permafrost ártico tenha um estoque de carbono duas vezes maior que o existente atualmente na atmosfera e temem a liberação de enormes quantidades de gases responsáveis pelo efeito estufa na atmosfera
Sue Natali, cientista ambiental no Centro de Pesquisa Woods Hole, em Massachusetts, nos Estados Unidos, que liderou o estudo, explica que o esquilo cava tocas que causam importantes mudanças na estrutura do solo e na composição da planta, afetando o cliclo do carbono, perturbando a comunidade vegetal, diminuindo a umidade do solo e aumentando a aeração do solo
Nigel Golden, ecologista na Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos, disse que a temperatura do solo em torno das tocas dos esquilos foi maior do que na área circundante. Ele disse à BBC que, como o permafrost começa a aquecer, os micróbios podem ter acesso aos carbonos que estavam estocados no solo
Intolerância a 'pacotes-surpresa' Na década que antecedeu o lançamento do real, foram implementados cinco planos econômicos no Brasil. Em cada um deles, os brasileiros tiveram de se ajustar a regras anunciadas de surpresas — e às suas consequências. O congelamento de preços do governo Sarney, por exemplo, teve como efeito colateral um grave problema de desabastecimento, que levou o governo a colocar a Polícia Federal para confiscar boi no pasto
Os esquilos estão entre os mais numerosos roedores do Círculo Ártico, sendo encontrado na América do Norte e na Sibéria. Eles cavam tocas rasas como abrigo contra condições adversas e podem hibernar por cerca de sete meses por ano. Sua alimentação é baseada em gramínias e outras plantas que crescem durante o verão no Ártico
Os pesquisadores também descobriram que o nitrogênio que os esquilos estão depositando no solo também estar causando impacto, pois pode tornar o solo mais atraente para micróbios
Apesar de ter sido descoberto que o papel dos esquilos pode ser maior do que imaginávamos, de acordo com a cientista Sue Natali, as atividades humanas ainda são a principal influência sobre o clima. O papel dos esquilos no derretimento do permafrost ainda é pequeno se comparado com nossas atividades
Outro estudo descobriu que o castor, outro roedor, também tem um papel mais importante do que se imaginava no aquecimento global. As lagoas rasas que se formam junto com os castores produzem metano como material biológico
Cientistas estimam que hoje 200 vezes mais metano é liberado a partir de lagoas rasas originadas pelas atividades dos castores do que a quantidade produzida em 1900. Além disso, a quantidade de castores cresce dramaticamanete todos os anos. Existem cerca de 10 milhões deles na Europa e mais de 4 milhões na Ásia
Pesquisadores descobriram que os castores têm represado mais de 16.200 km² de lagoas e podem ser responsáveis pela liberação de cerca de 881 mil toneladas de metano por ano. Isso é cerca de 15% do que é liberado por animais ruminantes, como veados e antílopes

Apesar de muito fofos, esquilos e castores podem ser mais culpados pelo aquecimento global do que imáginávamos. Pesquisadores descobriram que as duas espécies de roedores podem ser um dos grandes contribuintes para as mudanças climáticas e não só os humanos

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