A gigante das buscas está com um “pezinho” na robótica mesmo. Após
adquirir a Boston Dynamics e várias outras empresas na área, o Google
anunciou uma parceria com a Johnson & Johnson para o desenvolvimento
de robôs cirurgiões.
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As duas empresas devem trabalhar em conjunto para aumentar "recursos, propriedade intelectual e experiência para criar uma plataforma cirúrgica inovadora assistida pela robótica”. Não há informações sobre o quanto será investido por cada uma das companhias.
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A cirurgia robótica deve permitir que médicos conduzam operações remotamente usando câmeras e também dispositivos de controle motor, o que pode tornar os procedimentos menos invasivos.
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No ocidente, as técnicas que utilizam tecnologia semelhante ainda são caras demais para que seu uso seja considerado em larga escala
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Atualmente, o mercado de cirurgias robóticas é dominado pela Intuitive Surgical, empresa da Califórnia (EUA) que criou o Da Vinci Surgical System – um sistema que usa máquinas do tamanho de um carro compacto e que custam cerca de US$ 1,5 milhão cada
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De acordo com o diretor global de cirurgia da Johnson & Johnson, Gary Pruden este modelo de robôs caros e inacessíveis não é viável
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Pruden afirma que a atuação dos robôs é semelhante a uma extensão do médico.
— O robô hoje é realmente uma extensão das mãos e olhos do cirurgião. Mas, ele também pode fornecer informações importantes para que o médico melhore a qualidade do cuidado e dos resultados para os pacientes
Reuters
Por meio da parceria, as companhias pretendem construir um sistema mais barato e que forneça dados em tempo real para ajudar a tomada de decisão dos médicos
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Um exemplo: um robô que possa analisar dados visuais e dizer para o médico qual a natureza do fluxo sanguíneo em um tecido ou para localizar os nervos,
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Além disso, a plataforma poderia, eventualmente, ser usada para orientar
novos cirurgiões na prática de procedimentos menos comuns sob a
supervisão de um médico mais experiente
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A questão do preço também deve permitir o que as companhias atendam mercados emergentes com carência na área de saúde, na África e Ásia, por exemplo. Pruden explica que é necessário encontrar um equilíbrio para a oferta dessa plataforma.
— Achamos que os robôs podem ter uma participação [nestes mercados], mas você tem que fazer de uma maneira eficiente do ponto de vista dos custos