Um jogo chamou a atenção da plateia no The Game Awards 2016, que
aconteceu na última semana. Provavelmente, a maioria das pessoas que
aplaudiu o premiado That Dragon, Cancer nunca jogou o game. Mas, a
simbologia do premiado na categoria Impact, que escolhe games que tem
um impacto na sociedade é maior do que a importância do gameplay. Entenda a história do game nas próximas imagens
Reprodução/YouTube
Ryan
Green lançou o jogo para superar a dor de ver o filho pequeno sofrer com
um câncer terminal. Seu filho Joel, de apenas quatro anos, tinha um tipo raro de câncer e acabou falecendo meses antes do lançamento do game
Reprodução/Facebook
Green
resolveu criar um jogo para conseguir lidar com seu drama e expressar a difícil
rotina para os jogadores de todo o mundo. Na aventura, não há níveis para
passar, inimigos ou combate. Ao invés disso, os jogadores entram na vida de
Green e de sua família durante o tratamento de seu filho, o pequeno Joel
Reprodução/Facebook
O
jogo mostra a rotina do pequeno Joel entre suas visitas ao hospital e sua casa,
sempre acompanhado pelo pai ou pela mãe, Amy. Joel tinha um tipo raro de câncer e faleceu alguns meses antes do game ser lançado
Reprodução/Facebook
O
site do game explica a experiência da seguinte forma: “Um game de aventura sobre
a esperança perante a morte. Uma história sobre a criação de filho. Uma
parábola da graça”
Reprodução/Facebook
“Os jogadores revivem memórias, compartilham
as dores de cabeça e descobrem a esperança irresistível que pode ser encontrada
na frente da morte”, comenta Ryan Green, que desenvolveu o game ao lado do
designer Josh Larson
Reprodução/Facebook
A
comida ruim do hospital, as longas sessões de tratamento e o cotidiano familiar
dos Green deve ser mostrado em That Dragon, Cancer
Reprodução/Facebook
Apesar
das dificuldades, amigos da família alimentam uma página do Facebook onde
mostram o cotidiano dos Green e seus momentos de felicidade. Além de Joel, a
família tem outros três garotos: Isaac, Caleb e Elijah
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That
Dragon, Cancer é considerado uma nova categoria que está surgindo, os chamados
jogos de empatia. Nessas obras, os jogadores esquecem jogabilidade ou
estratégia e são levados para compartilhar uma experiência emocional
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Apesar
das expectativas pessimistas dos médicos, Joel superou as expectativas e viveu quatro anos lutando contra o “dragão do câncer”
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Usando
a rede social para entrar em contato com amigos e familiares, os Green mantinham os internautas atualizados sobre o estado de saúde de Joel
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O garotinha tinha um tipo raro de câncer e faleceu com quatro anos
Reprodução/Facebook
A
mãe admite que a luta contra o dragão do câncer é maior do que qualquer jogo de
videogame possa um dia explicar. “Eu sei que estamos rapidamente ficando sem
opções médicas. Eu sempre senti que, quando finalmente nenhum medicamento
adiantar, Deus irá se mover, Joel será curado de uma vez por todas e esta
temporada incrivelmente difícil da nossa vida acabará