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Perdição no Twitter: postagens já causaram demissão, perseguição e processos

Apenas 140 caracteres podem fazer internautas se deram muito mal. Relembre!

Tecnologia e Ciência|Do R7

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Justine Sacco (#HasJustineLandedYet) A história de Justine já foi contada aqui no R7. Após uma série de tuítes com piadas de gosto duvidoso, Justine não só perdeu seu emprego como também passou a ser perseguida até pela mídia
Em sua viagem entre Nova York e a África do Sul, a diretora de comunicação da empresa de internet norte-americana IAC (dona de marcas como Vimeo, Ask e Tinder) postou: — Indo para a África. Espero não pegar Aids. Brincadeira. Eu sou branca!
Após as 11 horas de viagem, Justine percebeu que seu nome era o trendtopic mais comentado do mundo. Enquanto estava no avião, toda a internet se mobilizou para criticar sua piada e também para "acompanhar" sua chegada. A expectativa era de que ela soubesse que havia sido demitida assim que chegasse à África do Sul.
Justine realmente foi demitida e pediu desculpas publicamente. Ela até mesmo foi trabalhar como voluntária em uma empresa no continente africano. A história virou até mesmo um livro, saiba mais sobre o caso
Este não é o único caso de postagens que já atrapalharam a vida de uma pessoa. No Brasil, os tuítes imprudentes também já geraram polêmicas. Em março de 2010, o gerente comercial da Locaweb Alex Glikas, corintiano, foi demitido após posta provocações ao São Paulo. Detalhe, a empresa onde Glikas trabalhava patrocinava o time tricolor. Após a polêmica, o gerente comercial pediu desculpas, mas não evitou sua demissão. Mas, o caso teve uma reviravolta interessante. Ainda em 2010, Glikas foi recontratado pela Locaweb - para um cargo melhor - diretor de parcerias estratégicas
Enquanto isso, Twitter e Instagram possuem um baixo número de requisitos: 17 e 14, respectivamente
Além de demissões, os casos no Twitter também já foram parar na Justiça. Em 2012, a estudante Mayara Petruso foi condenada por mensagens preconceituosas contra nordestinos, feitas durante as eleições de 2010. A jovem postou a seguinte mensagem em sua conta na rede social: — "Nordestisto [sic] não é gente. Faça um favor a SP: mate um nordestino afogado" Apesar da sentença para que Mayara fosse presa por um ano, 5 meses e 15 dias, a pena acabou sendo convertida para serviços comunitários e pagamento de multa
Connor Riley teve uma oferta de trabalho da empresa de tecnologia Cisco e resolveu divulgar sua preocupação na rede social. — A Cisco acaba de me oferecer um emprego! Agora eu tenho que pesar um salário gordo contra o trajeto diário para San Jose e odiar o trabalho. Um funcionário da empresa viu a mensagem e, claro, Riley não chegou a ser contratada
Em fevereiro deste ano, a usuária @Cella_ resolveu declarar o seu desgosto ao começar em seu novo trabalho na rede social com uma mensagem bem pesada. — Vou começar na porcaria deste trabalho amanhã. Problema resolvido: Cella não precisou sair de casa para trabalhar no dia seguinte
A nadadora australiana Stephanie Rice perdeu seu patrocínio de uma famosa marca automotiva após tuitar mensagens homofóbicas em resposta a uma vitória do time australiano sobre a seleção da África do Sul no rúgbi
Scott Bartosiewicz cometeu um erro fatal na rede social. Ele trabalhava como estrategista de mídias sociais para a fabricante de carros Crysler e tuitou mensagens com linguagem inapropriada no perfil da empresa quando pensava estar na sua própria conta do Twitter
A atriz Nicole Crowther trabalhava em Glee quando começou a postar spoilers sobre o seriado. O produtores da série usaram o Twitter para informá-la que seus serviços não eram mais necessários

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Justine Sacco (#HasJustineLandedYet) A história de Justine já foi contada aqui no R7. Após uma série de tuítes com piadas de gosto duvidoso, Justine não só perdeu seu emprego como também passou a ser perseguida até pela mídia
Em sua viagem entre Nova York e a África do Sul, a diretora de comunicação da empresa de internet norte-americana IAC (dona de marcas como Vimeo, Ask e Tinder) postou: — Indo para a África. Espero não pegar Aids. Brincadeira. Eu sou branca!
Após as 11 horas de viagem, Justine percebeu que seu nome era o trendtopic mais comentado do mundo. Enquanto estava no avião, toda a internet se mobilizou para criticar sua piada e também para "acompanhar" sua chegada. A expectativa era de que ela soubesse que havia sido demitida assim que chegasse à África do Sul.
Justine realmente foi demitida e pediu desculpas publicamente. Ela até mesmo foi trabalhar como voluntária em uma empresa no continente africano. A história virou até mesmo um livro, saiba mais sobre o caso
Este não é o único caso de postagens que já atrapalharam a vida de uma pessoa. No Brasil, os tuítes imprudentes também já geraram polêmicas. Em março de 2010, o gerente comercial da Locaweb Alex Glikas, corintiano, foi demitido após posta provocações ao São Paulo. Detalhe, a empresa onde Glikas trabalhava patrocinava o time tricolor. Após a polêmica, o gerente comercial pediu desculpas, mas não evitou sua demissão. Mas, o caso teve uma reviravolta interessante. Ainda em 2010, Glikas foi recontratado pela Locaweb - para um cargo melhor - diretor de parcerias estratégicas
Enquanto isso, Twitter e Instagram possuem um baixo número de requisitos: 17 e 14, respectivamente
Além de demissões, os casos no Twitter também já foram parar na Justiça. Em 2012, a estudante Mayara Petruso foi condenada por mensagens preconceituosas contra nordestinos, feitas durante as eleições de 2010. A jovem postou a seguinte mensagem em sua conta na rede social: — "Nordestisto [sic] não é gente. Faça um favor a SP: mate um nordestino afogado" Apesar da sentença para que Mayara fosse presa por um ano, 5 meses e 15 dias, a pena acabou sendo convertida para serviços comunitários e pagamento de multa
Connor Riley teve uma oferta de trabalho da empresa de tecnologia Cisco e resolveu divulgar sua preocupação na rede social. — A Cisco acaba de me oferecer um emprego! Agora eu tenho que pesar um salário gordo contra o trajeto diário para San Jose e odiar o trabalho. Um funcionário da empresa viu a mensagem e, claro, Riley não chegou a ser contratada
Em fevereiro deste ano, a usuária @Cella_ resolveu declarar o seu desgosto ao começar em seu novo trabalho na rede social com uma mensagem bem pesada. — Vou começar na porcaria deste trabalho amanhã. Problema resolvido: Cella não precisou sair de casa para trabalhar no dia seguinte
A nadadora australiana Stephanie Rice perdeu seu patrocínio de uma famosa marca automotiva após tuitar mensagens homofóbicas em resposta a uma vitória do time australiano sobre a seleção da África do Sul no rúgbi
Scott Bartosiewicz cometeu um erro fatal na rede social. Ele trabalhava como estrategista de mídias sociais para a fabricante de carros Crysler e tuitou mensagens com linguagem inapropriada no perfil da empresa quando pensava estar na sua própria conta do Twitter
A atriz Nicole Crowther trabalhava em Glee quando começou a postar spoilers sobre o seriado. O produtores da série usaram o Twitter para informá-la que seus serviços não eram mais necessários

Justine Sacco (#HasJustineLandedYet) A história de Justine já foi contada aqui no R7. Após uma série de tuítes com piadas de gosto duvidoso, Justine não só perdeu seu emprego como também passou a ser perseguida até pela mídia

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