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Sete maneiras como a análise das redes sociais são capazes de prever o futuro

Bisbilhotando seu Facebook é possível indicar tendências de moda, suicídio e financeiras

Tecnologia e Ciência|Do R7

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Como qualquer pessoa que já terminou um namoro por conta do Facebook ou do Twitter já sabe, as redes sociais vão muito além de uma nova forma de nos comunicar. A enorme teia de contatos, opiniões e coisinhas fofas compartilhadas nesses serviços é tão intensa que analistas são capazes de prever muita coisa só com base no conteúdo que você está oferecendo gratuitamente todos os dias na internet. Saiba o que é possível prever usando a força das redes sociais!
Preços de ações Se você possui ou costuma negociar ações da bolsa, você é diretamente afetado pela movimentação de valor dos papéis. Mas, mesmo pessoas que não tem conexões diretas com o mercado pode ser atingido por suas mudanças. A disponibilidade de empregos, crédito para financiamentos e até mesmo a saúde financeira de um país inteiro. Em 2010, os pesquisadores da Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, determinaram que o "clima geral" no Twitter poderia ser usado para prever a direção dos próximos seis dias de ações no mercado. Após pesquisarem mais de 10 milhões tuítes de 2008, os cientistas descobriram que a "calmaria" no Twitter, como medida pelo algoritmo do Google Profile of Mood, tinha relação direta com a movimentação no Down Jones Industrial Average (DJIA) - índice criado pelo Wall Street Journal, um dos principais indicadores do mercado norte-americano. A porcentagem de acerto entre essa correlação é de 88%, segundo a pesquisa. Isso acontece porque os mercados reagem a emoções, especialmente o medo e a ganância, o que é refletido na rede social em tempo real
Resultados das eleições Em 2013, pesquisadores mostraram que as discussões sobre política no Twitter foram efetivas na hora de prever os vencedores das eleições de 2010 para a Câmara dos Representantes nos Estados Unidos. O banco de dados usados tinha 543 mil tuítes que mencionavam que mencionavam os candidatos dessa eleição. Os modelos dos pesquisadores conseguiram acertar a porcentagem de 93% dos escolhidos. As análises só levaram em conta o grau de alcance e compartilhamento de cada candidato - sem determinar as crenças políticas dos usuários. A análise concluiu que publicidade, boa ou ruim, pode ajudar um candidato
Comportamento de compra As empresas podem usar as redes sociais para prever qual é o seu padrão como comprador. Nos Estados Unidos, empresas como o Walmart usam dados de seus seguidores para descobrir tendências de compra de uma região e, assim, deixar suas lojas abastecidas Outro exemplo é o uso de postagens no Facebook e Twitter para publicidade direcionada. Normalmente, as pessoas anunciam em redes sociais quando estão grávidas ou noivas, por exemplo. É aí que começam a aparecer anúncios sobre convites de casamento e coisas para bebê. Você acha que se sair das redes sociais estará a salvo? Bom, a má notícia é que ainda é possível monitorar seu comportamento pagamentos do cartão de crédito, cartões de lojas e outras fontes que são vendidas aos varejistas
Adriane Galisteu
Suas possibilidades e perfil profissional Essa já não é uma novidade, mas é normal que empregadores façam buscas no Google e em outras redes sociais para checar possíveis funcionários. Pesquisas apontam que aparecer bêbado em fotos, agredindo alguma minoria ou mesmo cometendo erros gramaticais pode atrapalhar na hora de uma contratação. Além disso, há outra forma de saber o que uma pessoa pensa e seu perfil psicológico: suas curtidas. Os empregadores podem prever sua inteligência, estabilidade emocional e até mesmo se você abusa de álcool e drogas. Existem até mesmo ferramentas que mostram o que os seus likes revelam sobre você, como o YouAreWhatYouLike.com. Além disso, há estudos de faculdades apontando o que suas fotos e postagens podem dizer sobre você. Cliques em festas e situações com vários amigos mostra extroversão, enquanto posts longos e profundos sobre literatura e arte podem demonstrar que você é uma pessoa de mente aberta, segundo tais estudos
Onde você anda e onde irá A má notícia é que o governo pode usar suas redes sociais para prever a sua movimentação durante o cotidiano e prever onde você poderá ir no futuro ao copiar seus dados nesses serviços com ajuda de programas de computador. Um desses programas, o RIOT pode criar um mapa de localização de uma pessoa e de seus amigos e associados. Tudo isso é feito rastreando o Facebook e Twitter além de informações do Foursquare. Além disso, o software é capaz de dizer o que significa a sua foto e onde ela foi tirada. Assustador, não?
Conflitos no relacionamento e divórcios Um estudo recente da Univeridade de Boston, nos EUA, afirma que o uso intenso de redes sociais é um indicativo de conflitos em relacionamentos e divórcio nos Estados Unidos. Especialistas afirmam que pessoas que não usam o Facebook são cerca de 11% mais felizes em seus relacionamentos do que os chamados "heavy users". Além disso, esses usuários indicam uma probabilidade 32% maior de trocar de companheiro. Os pesquisadores tomaram o cuidado de apontar as redes sociais como uma forma de prever os possíveis divórcios e não como a causa deles
Tentativas de suicídio Pesquisadores da Brigham Young University descobriram que o Twitter pode ser usado para prever e até mesmo prevenir tentativas de suicídio. Além de determinar um padrão de postagens suicidas, é possível verificar palavras-chave associadas com bullying e outros fatores de risco para o suicídio

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Como qualquer pessoa que já terminou um namoro por conta do Facebook ou do Twitter já sabe, as redes sociais vão muito além de uma nova forma de nos comunicar. A enorme teia de contatos, opiniões e coisinhas fofas compartilhadas nesses serviços é tão intensa que analistas são capazes de prever muita coisa só com base no conteúdo que você está oferecendo gratuitamente todos os dias na internet. Saiba o que é possível prever usando a força das redes sociais!
Preços de ações Se você possui ou costuma negociar ações da bolsa, você é diretamente afetado pela movimentação de valor dos papéis. Mas, mesmo pessoas que não tem conexões diretas com o mercado pode ser atingido por suas mudanças. A disponibilidade de empregos, crédito para financiamentos e até mesmo a saúde financeira de um país inteiro. Em 2010, os pesquisadores da Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, determinaram que o "clima geral" no Twitter poderia ser usado para prever a direção dos próximos seis dias de ações no mercado. Após pesquisarem mais de 10 milhões tuítes de 2008, os cientistas descobriram que a "calmaria" no Twitter, como medida pelo algoritmo do Google Profile of Mood, tinha relação direta com a movimentação no Down Jones Industrial Average (DJIA) - índice criado pelo Wall Street Journal, um dos principais indicadores do mercado norte-americano. A porcentagem de acerto entre essa correlação é de 88%, segundo a pesquisa. Isso acontece porque os mercados reagem a emoções, especialmente o medo e a ganância, o que é refletido na rede social em tempo real
Resultados das eleições Em 2013, pesquisadores mostraram que as discussões sobre política no Twitter foram efetivas na hora de prever os vencedores das eleições de 2010 para a Câmara dos Representantes nos Estados Unidos. O banco de dados usados tinha 543 mil tuítes que mencionavam que mencionavam os candidatos dessa eleição. Os modelos dos pesquisadores conseguiram acertar a porcentagem de 93% dos escolhidos. As análises só levaram em conta o grau de alcance e compartilhamento de cada candidato - sem determinar as crenças políticas dos usuários. A análise concluiu que publicidade, boa ou ruim, pode ajudar um candidato
Comportamento de compra As empresas podem usar as redes sociais para prever qual é o seu padrão como comprador. Nos Estados Unidos, empresas como o Walmart usam dados de seus seguidores para descobrir tendências de compra de uma região e, assim, deixar suas lojas abastecidas Outro exemplo é o uso de postagens no Facebook e Twitter para publicidade direcionada. Normalmente, as pessoas anunciam em redes sociais quando estão grávidas ou noivas, por exemplo. É aí que começam a aparecer anúncios sobre convites de casamento e coisas para bebê. Você acha que se sair das redes sociais estará a salvo? Bom, a má notícia é que ainda é possível monitorar seu comportamento pagamentos do cartão de crédito, cartões de lojas e outras fontes que são vendidas aos varejistas
Adriane Galisteu
Suas possibilidades e perfil profissional Essa já não é uma novidade, mas é normal que empregadores façam buscas no Google e em outras redes sociais para checar possíveis funcionários. Pesquisas apontam que aparecer bêbado em fotos, agredindo alguma minoria ou mesmo cometendo erros gramaticais pode atrapalhar na hora de uma contratação. Além disso, há outra forma de saber o que uma pessoa pensa e seu perfil psicológico: suas curtidas. Os empregadores podem prever sua inteligência, estabilidade emocional e até mesmo se você abusa de álcool e drogas. Existem até mesmo ferramentas que mostram o que os seus likes revelam sobre você, como o YouAreWhatYouLike.com. Além disso, há estudos de faculdades apontando o que suas fotos e postagens podem dizer sobre você. Cliques em festas e situações com vários amigos mostra extroversão, enquanto posts longos e profundos sobre literatura e arte podem demonstrar que você é uma pessoa de mente aberta, segundo tais estudos
Onde você anda e onde irá A má notícia é que o governo pode usar suas redes sociais para prever a sua movimentação durante o cotidiano e prever onde você poderá ir no futuro ao copiar seus dados nesses serviços com ajuda de programas de computador. Um desses programas, o RIOT pode criar um mapa de localização de uma pessoa e de seus amigos e associados. Tudo isso é feito rastreando o Facebook e Twitter além de informações do Foursquare. Além disso, o software é capaz de dizer o que significa a sua foto e onde ela foi tirada. Assustador, não?
Conflitos no relacionamento e divórcios Um estudo recente da Univeridade de Boston, nos EUA, afirma que o uso intenso de redes sociais é um indicativo de conflitos em relacionamentos e divórcio nos Estados Unidos. Especialistas afirmam que pessoas que não usam o Facebook são cerca de 11% mais felizes em seus relacionamentos do que os chamados "heavy users". Além disso, esses usuários indicam uma probabilidade 32% maior de trocar de companheiro. Os pesquisadores tomaram o cuidado de apontar as redes sociais como uma forma de prever os possíveis divórcios e não como a causa deles
Tentativas de suicídio Pesquisadores da Brigham Young University descobriram que o Twitter pode ser usado para prever e até mesmo prevenir tentativas de suicídio. Além de determinar um padrão de postagens suicidas, é possível verificar palavras-chave associadas com bullying e outros fatores de risco para o suicídio

Como qualquer pessoa que já terminou um namoro por conta do Facebook ou do Twitter já sabe, as redes sociais vão muito além de uma nova forma de nos comunicar. A enorme teia de contatos, opiniões e coisinhas fofas compartilhadas nesses serviços é tão intensa que analistas são capazes de prever muita coisa só com base no conteúdo que você está oferecendo gratuitamente todos os dias na internet. Saiba o que é possível prever usando a força das redes sociais!

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